A estratégia de diversificação deve garantir mais um ano de recordes no desempenho da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). "Com a redução da taxa juros e as medidas governamentais de incentivo interno, esperamos um 2012 melhor do que o 2011", diz o diretor executivo da CSN, Juarez Saliba. "A CSN passa por fase importante de investimentos para melhorar as instalações siderúrgicas e abrir perspectiva de crescimento na exportação de minério de ferro e produção de aços longos e de cimento."
A CSN registrou recordes na receita líquida, no lucro líquido e volume de minério de ferro vendido. A receita líquida foi de R$ 12,4 bilhões, 12% superior à de janeiro/setembro de 2010, atingindo R$ 4,2 bilhões no 3º trimestre. O lucro líquido foi de R$ 2,9 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 38% maior que o do período em 2010. No 3º trimestre, o resultado foi de R$ 1,1 bilhão.
Outro recorde foi a comercialização, de janeiro a setembro, de 21,3 milhões de toneladas de minério de ferro. No 3º trimestre, outro volume recorde: 8 milhões de toneladas de minério de ferro - 18% maior que no trimestre anterior. Já o volume consolidado de produtos siderúrgicos comercializado no mercado interno representou 86% das vendas totais. A CSN acumulava em caixa, até o fim de outubro, R$ 15,6 bilhões.
A expectativa da CSN é fechar o ano com volume de exportação de 30 milhões de toneladas de minério de ferro - 10% a mais do que o comercializado em 2010. A produção em 2012 deve atingir 40 milhões de toneladas, resultado que deixa a companhia em 2º lugar, atrás da Vale, no setor de mineração. Quanto a cimento, a expectativa é que o ano feche com cerca de 2,5 milhões de toneladas comercializadas. Uma nova fábrica passaa a operar em 2013.
Fonte: Valor Econômico / Paulo Vasconcellos
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