Rio - O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, deu prazo de um mês para que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, comece a cobrir seu poço de emergência, conforme antecipou ontem a coluna ‘Informe do DIA’. Se houver acidentes na área, a obra impedirá que seja emitida na atmosfera a chamada “nuvem de prata” — fuligem que contém 70% de carbono e 30% de ferro, e pode causar danos à saúde dos trabalhadores e moradores da região. A cobertura evitará que 90% do poluente sejam emitidos.
Minc anunciou ainda que vai embargar a obra da CSA de ampliação de instalação para aumentar sua capacidade produtiva. A companhia estava construindo sua terceira coqueria — local onde é produzido o coque, resíduo proveniente da queima de carvão mineral.
Segundo o secretário, a ampliação ficará embargada até que a siderúrgica cumpra todos os condicionantes socioambientais para funcionar: “A siderúrgica não tem licença definitiva. Caso nossas exigências não sejam atendidas, ela vai parar de operar”.
A presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, anunciou ainda que começou a funcionar a câmera de filmagem, dentro da siderurgia, para monitoramento em tempo real do funcionamento interno da empresa.
FFonte: O Dia
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