As exportações de carne de frango do Brasil somaram 316,9 mil toneladas em fevereiro, alta de 2,2% frente a igual período do ano anterior, com o impulso das compras da China, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta segunda (11).
Segundo a associação, os números representam tanto exportações do produto in natura quanto processado. O país é o líder mundial no setor.
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Em valores, as vendas ao exterior totalizaram US$ 526 milhões em fevereiro, um aumento de 6,3% em relação a 1 ano antes.
"O principal destaque do mês é a China, que assumiu a liderança entre os destinos das exportações brasileiras em fevereiro", aponta a ABPA.
As importações chinesas cresceram 11% ante o mesmo mês do ano anterior, chegando a 38,8 mil toneladas e superando a Arábia Saudita, que ainda lidera no acumulado do ano.
No fim de janeiro, os árabes barraram a importação de 5 frigoríficos brasileiros.
Coreia do Sul
A associação também destaca um avanço das compras da Coreia do Sul, que importou 24% a mais que em fevereiro passado, após autorizar exportações de mais 4 frigoríficos brasileiros --número que chegou a 9 no fim do mês, segundo o Ministério da Agricultura.
"A situação sanitária em países da Ásia, como é o caso da China, decorrente de focos de peste suína africana, pressionaram a demanda por diversas proteínas em grandes mercados daquela região", comentou Francisco Turra, presidente da ABPA.
"Graças a isso, a receita geral das exportações brasileiras apresentou melhor nível de elevação que o saldo em volumes."
Bimestre
No 1º bimestre, as exportações de frango somaram 598,7 mil toneladas, queda de 6,6% em relação a igual período de 2018, ainda segundo a ABPA.
A receita das exportações nos 2 primeiros meses de 2019 foi de US$ 979,1 milhões, 3,6% menor do que em janeiro e fevereiro de 2018, mesmo com alta de 5% na demanda do mercado chinês.
Os chineses importaram 12,4% do total da carne de frango vendida pelo Brasil no bimestre, o equivalente a 72,5 mil toneladas, ficando levemente abaixo da Arábia Saudita, que adquiriu 74,7 mil toneladas (12,8%). O Japão é o terceiro maior comprador (10%).
Fonte: G1