As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 381,1 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 14,4% superior ao desempenho registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 333,2 mil toneladas.
A receita de embarques, com US$ 658,9 milhões, apresentou crescimento ainda mais expressivo, com elevação de 27,3% em relação ao desempenho de maio de 2018, com US$ 517,6 milhões.
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No acumulado do ano (janeiro a maio), as vendas de carne de frango alcançaram volume de 1,659 milhão de toneladas, saldo 3,6% superior ao obtido no mesmo período do ano passado, com 1,601 milhão de toneladas. Com este desempenho, o setor gerou receita de US$ 2,766 bilhões, saldo 6,3% maior que os US$ 2,602 bilhões gerados nos cinco primeiros meses de 2018.
As vendas de carne de frango para a China foram o grande destaque do mês. Principal destino das exportações brasileiras (14,7% do total exportado no mês), o país asiático importou 54,8 mil toneladas em maio, volume 49% superior ao efetivado no mesmo período do ano passado.
“A China se isolou como principal destino dos embarques brasileiros. O efeito gerado no mercado pela crise sanitária no país asiático impulsionou as importações, o que gerou efeitos, também na rentabilidade do mercado, com elevação de preços médios”, ressalta Francisco Turra, presidente da ABPA.
Outro destaque do mês, as vendas para os Emirados Árabes Unidos chegaram a 30,7 mil toneladas em maio (8,2% do total), saldo 49% acima do realizado no mesmo período do ano passado.
A União Europeia também expandiu suas importações de carne de frango do Brasil. Ao todo, foram 26,2 mil toneladas em maio (7% do total), volume 26% acima do realizado no quinto mês de 2018.
“A disrupção no mercado gerado pela China ocorre em um momento em que outros importadores relevantes incrementaram suas compras. É há, também, as boas notícias vindas do México, para onde os embarques deverão ganhar novo impulso com a publicação de cotas adicionais de importação”, ressalta Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
Fonte: O Presente Rural