Do Rio e de São Paulo - A forte demanda e pequena oferta de seguro garantia está atraindo novos participantes ao setor. No mercado internacional, há a Ariel Re, a Axis Re e a Aspen Re. No Brasil, há a Zurich e a Pottencial, que recentemente passaram a atuar na área, além da seguradora da Vinci Partners (a empresa de investimentos do ex-sócio do Pactual Gilberto Sayão e sócios), que está para ser lançada.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep), "xerife" do mercado segurador, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não existe um cálculo preciso sobre a capacidade das seguradoras brasileiras ou estrangeiras sediadas no país para assumir riscos relacionados a garantia de obras e projetos. As companhias de seguro garantia faturaram em 2009 R$ 2 bilhões em prêmios de seguros, o mesmo valor registrado no ano anterior.
O modelo do governo passa pela criação da Empresa Brasileira de Seguros (EBS). Segundo o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, a empresa vai centralizar os recursos dispersos em fundos garantidores federais dos setores de infraestrutura e comércio exterior. A EBS começa com R$ 18 bilhões que virão desses fundos, com o objetivo de administrar o risco dos fundos, fazer seguro diretamente ou em consórcio com o setor privado, disse Barbosa ao Valor.
Fonte: Valor Econômico
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