A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, garantiu na última sexta-feira (20) ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que a empresa vai se empenhar no cumprimento de prazos para a construção do parque de refino do Comperj, no Estado.
Graça Foster, como é chamada, comprometeu-se a acompanhar pessoalmente as obras da refinaria.
"Todo nosso empenho será no sentido de atender aos cronogramas já aprovados", afirmou ela em nota divulgada pela estatal à imprensa.
A conclusão do primeiro trem de refino do Comperj, com capacidade de processamento de 165 mil barris por dia de petróleo, está prevista para abril de 2015.
Na reunião, ficou acertado que Petrobras e o governo do Rio atuarão para solucionar questões ainda pendentes do projeto, como o licenciamento ambiental do emissário e dos oleodutos de suprimento de petróleo, e escoamento de derivados do complexo.
O segundo trem do Comperj foi um dos três projetos de refino colocados em avaliação no novo plano de negócios da Petrobras, que vai de 2012 a 2016. A refinaria Premium I, no Maranhão, mais a Premium II, no Ceará, também estão nessa situação.
"Todas as refinarias, em avaliação ou em construção, são igualmente importantes para a Petrobras", reafirmou a presidente da companhia, ao final do encontro, segundo a nota.
"E todas estão no plano de negócios 2012-2016. Hoje nós necessitamos importar combustíveis, e a melhor saída é colocar de pé as novas refinarias. Estamos trabalhando dedicadamente com vistas à adequação das mesmas às métricas internacionais de preço, prazo e tecnologias padronizadas", disse a Graça Foster.
Na semana passada, a presidente da Petrobras se reuniu com os governadores do Maranhão, Roseana Sarney, e do Ceará, Cid Gomes, quando reafirmou a eles a importância dos projetos da Premium I e Premium II.
As duas refinarias serão responsáveis pelo processamento de 900 mil barris de petróleo por dia - 300 mil no Ceará e 600 mil no Maranhão.
A demanda atual por derivados no Brasil é de aproximadamente 2,1 milhões de barris de petróleo por dia e estima-se que alcance 3,4 milhões em 2020.
Fonte: Reuters / Leila Coimbra
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