Com um forte crescimento das importações, o Brasil registrou um superávit comercial de US$ 4,2 bilhões (R$ 15,7 bilhões) no mês passado, uma queda de 32,7% na comparação com julho de 2017, segundo divulgou o Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) nesta quarta-feira (1º).
A comparação é feita na média diária, conceito usado pela pasta para eliminar as distorções causadas pelas diferenças de dias úteis em cada mês.
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As exportações somaram US$ 22,8 bilhões (R$ 85,5 bilhões), um crescimento de 16,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Foi o segundo melhor resultado para as vendas externas em meses de julho da série histórica. O primeiro melhor foi julho de 2014, quando as exportações somaram US$ 23 bilhões (R$ 86,2 bilhões).
As compras de outros países, entretanto, somaram US$ 18,6 bilhões (R$ 69,7 bilhões), um crescimento bem maior, de 42,7% na média diária.
Na última divulgação da balança comercial mensal, o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão Neto, havia afirmado que as mudanças no regime de isenção fiscal do governo federal Repetro, que preveem a nacionalização de bens da Petrobras, terão como impacto aumento de importações.
ACUMULADO DO ANO
No acumulado do ano, o saldo comercial foi superavitário em US$ 34,1 bilhões (R$ 127,8 bilhões), uma queda de 19,6% em relação ao mesmo período de 2017.
As exportações tiveram alta de 21,1% na comparação entre os dois períodos, com destaque para as vendas de bens manufaturados para outros países.
Fonte: Folha SP