O setor industrial considera que o aumento, de 2% para 4%, na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aplicações de investidores estrangeiros em renda fixa ajudará a conter o movimento de curto prazo de valorização do real. A medida não solucionará, porém, o problema da perda da competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a equipe econômica não deveria esperar a posse do novo governo para adotar medidas destinadas a compensar o efeito negativo da desvalorização do dólar nas exportações brasileiras. "Não seria prudente aguardar o novo governo; há pressão forte por ações que melhorem a competitividade da indústria brasileira", comentou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. "Observamos a perda do dinamismo das exportações, e a competição com os demais emergentes é grande", alertou. "A receita com as vendas no exterior somente permanece elevada por conta das commodities."
Fonte: Valor Econômico/Luciana Otoni | De Brasília
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