BRASÍLIA - Em meio a um cenário de instabilidade das condições macroeconômicas, a indústria brasileira patina sem dar sinais de aceleração no ritmo da atividade econômica. A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) divulgada ontem pela FGV apontou uma queda de 1,2% em junho em relação ao mês passado.
Analisando dados quantitativos e qualitativos, Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse que há avanço na atividade industrial, comprovado pelo Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) no segundo trimestre ter ficado em 84,5%, 0,3 % acima do primeiro trimestre do ano:
– A indústria está crescendo, o que é uma notícia favorável. Porém, há dúvida em relação ao ritmo de crescimento para este ano.
Ele avalia que, agora e para os próximos meses, os indicadores de confiança mostram crescimento moderado da atividade industrial. Segundo Campelo, os índices mostram uma perda de vigor desde fevereiro, indicando perda do ritmo industrial para o segundo semestre.
– O que dificulta o crescimento da indústria é o consumo das famílias, que desacelerou, e a economia internacional. A indústria local desenvolveu um relacionamento muito forte com China e América Latina, e não há nenhum país com relação comercial com Brasil que esteja registrando uma melhorada.
Fonte: Jornal de Santa catarina
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