O Ceará deve elevar o volume negociado em exportações para US$ 2 bilhões até 2014. A meta é proposta pela Fiec (Federação das Indústrias do Estado), para o período de uma gestão que começa hoje.
A solenidade de posse da nova diretoria será às 19 horas, no La Maison Dunas. Reeleito em agosto, o industrial Roberto Proença de Macêdo continuará na presidência da entidade. Entre os pilares da nova gestão estão a inovação e a cultura exportadora nas indústrias.
“Para o Ceará passar a vender mais de US$ 2 bilhões para o exterior em 2014, independentemente da siderúrgica, temos de adotar um novo comportamento no meio empresarial para a atuação no mercado internacional”, afirma Macêdo. Em relação à cultura inovadora, o empresário defende que o Movimento Empresarial pela Inovação – iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – deve assumir a mesma dimensão e importância que teve o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade, que colocou a indústria do País no nível de competitividade mundial.
O dirigente ainda destaca os objetivos de fortalecer a representação empresarial no Estado, apoiar o fortalecimento das cadeias produtivas e ampliar a atuação da Fiec nos polos industriais, acompanhando a expansão da indústria. Outra meta é intensificar a formação de trabalhadores para atender a crescente demanda da indústria cearense por pessoal qualificado.
Otimismo
Os empresários brasileiros continuam otimistas com o desempenho da economia e das empresas, segundo pesquisa da CNI. O índice de confiança de outubro ficou em 62,8 pontos, 0,6 ponto abaixo do observado em setembro (63,4). "Mesmo assim, as perspectivas são positivas, porque o índice está acima 50 pontos e é 3,3 pontos superior à média histórica", informou a CNI. O índice varia de zero a cem e valores acima de 50 indicam empresários confiantes.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
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