SÃO PAULO - A fabricante de máquinas e equipamentos Indústrias Romi registrou um prejuízo atribuído a sócios da empresa controladora de R$ 10 milhões no primeiro trimestre, quase seis vezes (462%) as perdas de R$ 1,8 milhão de igual período de 2015.
Apesar de ter registrado avanço de 7,3% nas receitas, para R$ 129,8 milhões, altas nos custos e nas despesas operacionais levaram a Romi a um prejuízo operacional (Ebit) de R$ 12,6 milhões, 32% maior do que o resultado operacional negativo de janeiro a março do ano passado.
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O prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 3,6 milhões, crescimento de 224% sobre a base anual, principalmente pela redução da demanda por máquinas no mercado doméstico e pelo desempenho da subsidiária alemã B+W, que tem sentido os efeitos da desaceleração econômica na China.
Além da piora operacional, a fabricante sofreu degradação em seu resultado financeiro. A despesa financeira líquida chegou a R$ 1,3 milhão, revertendo resultado financeiro positivo em R$ 6,6 milhões no primeiro trimestre de 2015.
Fonte: Valor Econômico/Thais Carrança