RIO - O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) adiou a entrada em operação do segundo alto-forno da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada pela ThyssenKrupp e Vale. Segundo o Inea, ainda não há uma data para a liberação e um grupo de técnicos do instituto está no local acompanhando as obras.
O receio do Inea é que o segundo alto-forno apresente o mesmo problema do primeiro equipamento ao entrar em pré-operação. Na época, o alto-forno despejou partículas de óxido de ferro na atmosfera. O Inea chegou a multar a CSA em R$ 1,8 milhão por poluir o ar em Santa Cruz, região onde está localizada a usina.
Por meio de sua assessoria, o instituto informou que pretende realizar reuniões com o diretor de sustentabilidade da empresa, Luiz Cláudio Ferreira de Castro, para avaliar o andamento da obra e verificar se todas as exigências estão sendo cumpridas.
CSN
O Inea informou ainda que fechou com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) um acordo em que a empresa se compromete a investir R$ 216 milhões em três anos em controle ambiental. O acordo visa adequar os equipamentos da usina aos atuais parâmetros ambientais exigidos pela legislação brasileira.
Fonte:Agencia Estado/MÔNICA CIARELLI
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