Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 16% das indústrias perderam participação no mercado interno em função das importações da China. O resultado representa uma elevação de dois pontos percentuais na comparação com o levantamento anterior, realizado em 2010.
No mercado internacional, a disputa também é acirrada e mais da metade (54%) das empresas exportadoras do Brasil concorrem com a China em outros países. O percentual das empresas que deixaram de exportar por causa da concorrência com os chineses aumentou de 7% para 11%. De acordo com a CNI, as pequenas empresas são as que mais sofrem: 26% deixaram de exportar, ante 12% das indústrias de médio porte e 7% das grandes.
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O percentual de empresas brasileiras que disseram importar da China aumentou de 17%, em 2010, para 18% em 2014. A proporção de indústrias que compram produtos finais da China era 9%, em 2010, e ficou estável na última pesquisa. As companhias que disseram adquirir máquinas e equipamentos chineses passou de 8%, em 2010, para 9%, em 2014, informou a CNI.
A CNI informou também que apenas 3% das indústrias brasileiras possuem fábrica própria na China, e outros 2% terceirizam parte da produção para companhias chinesas. Esses percentuais se mantiveram estáveis nas duas pesquisas.
As companhias brasileiras dos setores de informática, eletrônicos e ópticos são as que mais terceirizam parte da produção, empatadas com as de calçados (9% do total). A pesquisa foi realizada com 2.146 empresários de 15 setores.
Fonte: Monitor Mercantil