Rio - Multinacional terá centro de pesquisa e UniRio transfere arquivo central e Instituto de Saúde Coletiva para a Zona Portuária do Rio. Prefeitura convoca empresas para apresentar projetos de veículo leve sobre trilhos na região
A Cisco Systems, gigante na área de soluções tecnológicas e telecomunicações, e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) serão as primeiras instituições a lançar âncora na Zona Portuária do Rio. Ontem, a multinacional confirmou que vai construir no Santo Cristo um centro de pesquisa e inovação com o objetivo de se tornar referência na América Latina. Já a universidade começa a transferir, em outubro, o acervo do arquivo central, as publicações raras da biblioteca e o Instituto de Saúde Coletiva para o prédio e o terreno em Santo Cristo, comprados por R$ 21, 470 milhões.
Para o secretário extraordinário de Desenvolvimento, Felipe de Faria Góes, a confirmação da Cisco Systems vai atrair grandes empresas de todas as partes do mundo. “A empresa é referência mundial, ainda mais ao garantir que montará, no Rio, a sua base para toda a América Latina”, analisou ele, que aguarda a confirmação de outra gigante, a IBM.
A decisão das instituições de investir na área portuária coincide com a chamada pública da prefeitura para as empresas com interesse em oferecer o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região. “Dentro de um ano, sai a licitação”, adiantou Felipe Góes.
Já a reitora da UniRio, a pedagoga Malvina Tania Tuttman, explicou que o Instituto de Saúde Coletiva, que tem relação direta com o Programa Saúde da Família, terá atuação importante na região. “Estamos empolgados e, agora, analisamos a possibilidade de levar outros cursos para o Santo Cristo. É certo que iremos desenvolver projetos sociais e culturais com a comunidade”, garantiu. A área comprada pela UniRio mede 20 mil m² e tem prédios construídos de seis e três andares (13 mil m²), que entrarão em obras a partir de setembro.
Copa: 67,5 mil hospedados em navios
Mais de 67 mil turistas poderão se hospedar no mar durante a Copa de 2014, no Brasil, graças à perspectiva de investimentos de R$ 740,7 milhões em projetos de expansão dos portos, segundo a Secretaria Especial dos Portos.
A hospedagem em navios também é vista como solução para a escassez de vagas em hotéis para eventos de grande porte. A mesma solução deve ser usada na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
Apenas no Rio e em Santos, por exemplo, poderão ficar ancorados até seis navios, simultaneamente. Segundo o ministro Pedro Brito, da Secretaria dos Portos, os pacotes em cruzeiros podem incluir o preço do ingresso nas competições.
Fonte: O DiaOnline/ RICARDO ALBUQUERQUE
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