SÃO PAULO - Os investimentos da Braskem em 2015 não devem ser “radicalmente diferentes” dos de 2014, afirmou o presidente da companhia, Carlos Fadigas, em teleconferência com analistas.
O orçamento, porém, não pode ser informado ainda e será fechado nas próximas semanas. Segundo Fadigas, essa demora na divulgação do orçamento é causada pelo respeito à governança da companhia, uma vez que o montante precisa ser aprovado pelo conselho de administração.
Em evento com jornalistas mais cedo, Fadigas afirmou que a instabilidade dos preços de petróleo nos últimos meses do ano passado levou a companhia a postergar para o início de 2015 a definição do orçamento de investimento anual.
Na teleconferência, Fadigas comentou sobre as suas expectativas para os spreads petroquímicos (diferença entre o preço da resina e o custo da matéria-prima base para a produção) esse ano. “Para 2015, nesse momento não vemos motivos para prever spreads piores que os do ano passado”, afirmou Fadigas, completando que os spreads devem ser “pelo menos iguais aos do ano passado”.
Geração de caixa
A companhia não pretende utilizar em 2015 as duas linhas de crédito rotativo com vencimento em 2019, afirmou Mario Augusto da Silva, vice-presidente de finanças e relações com investidores da companhia, em teleconferência com analistas.
A Braskem tem duas linhas rotativas para 2019, uma de US$ 750 milhões e outra de R$ 500 milhões. “Não há intenção de utilizar as linhas de crédito em 2015, temos a intenção de continuar com a geração de caixa positiva”, afirmou.
(Fonte: Valor Econômico/Camila Maia)
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