Com o objetivo de descomplicar o processo de entrega de mercadorias, a Maersk oficializou o serviço integrado de logística porta a porta. A empresa oferece transporte em contêineres por terra e mar para clientes brasileiros, argentinos e uruguaios. A expectativa é aumentar em até 3% as exportações neste ano.
“Atuamos desde a parte de documentação, supply chain [cadeia de suprimentos], passando por todas modalidades de transporte, desembaraço aduaneiro, armazém e distribuição até o destino final”, diz Gustavo Paschoa, diretor comercial da Maersk Costa Leste da América do Sul.
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O anúncio do serviço foi oficializado na última semana, mas, de acordo com Paschoa, foi colocado em prática no final do ano passado.
De lá pra cá, segundo o diretor executivo da Maersk, Antonio Dominguez, os números têm sido significativos. Em dezembro, por exemplo, houve um crescimento de 225% nos serviços de rastreamento e 125% no transporte por trens, além do aumento da demanda por desembaraço aduaneiro e proteção das cargas.
Reestruturação
Dominguez explica que a empresa foi reestruturada. Deixou de ser apenas uma transportadora marítima, a Maersk Line, e se tornou uma empresa logística, inclusive com a mudança de nome para Maersk Companhia Logística.
“Reformulamos a nossa empresa e desenvolvemos uma rede integrada de caminhões, ferrovias, terminais e navios”.
Greve dos caminhoneiros
O diretor executivo conta que, apesar de ter começado no final do ano passado, a empresa já trabalhava há dois anos nessa estratégia.
“O timing [anunciar agora] é perfeito. A greve dos caminhoneiros paralisou o transporte em todo o Brasil no ano passado, e desde então, levou muitas empresas a procurar por quem integrasse todas as soluções”.
Twill
Outro lançamento da empresa é o Twill, um provedor digital de logística que pretende acabar com a complexidade do comércio internacional e oferecer às empresas melhor controle de embarques, cotações, reservas, transparência, serviços de rastreamento, menor burocracia e atendimento ao cliente proativo por uma plataforma on-line.
Fonte: A Tribuna
