O aprimoramento da Lei do Gás pode facilitar o desenvolvimento e a expansão de todas as cadeias de gás do Brasil, de acordo com a avaliação de Rogerio Manso, presidente executivo da Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás).
Segundo ele, o segmento de transporte tem papel fundamental na abertura do mercado de gás natural no país, viabilizando a real competição no suprimento da molécula, principal elemento de custo na formação do preço final do gás ao mercado.
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Uma das bandeiras do atual governo, o projeto de lei de aprimoramento do marco regulatório do gás natural, está em trâmite no Congresso.
A articulação da ATGás está em linha com o processo de abertura do mercado de gás natural no país, que poderá reduzir o custo do insumo para as indústrias e contribuir para o desenvolvimento econômico do país.
Nesse sentido, a entidade divulgou a adesão de sua quinta associada: a GasOcidente do Mato Grosso (GOM), proprietária do trecho brasileiro do gasoduto Bolívia-Mato Grosso. Além dela, fazem parte da ATGás a Transportadora Associada de Gás (TAG), a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) e a Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).
Juntas, as cinco empresas detêm mais de 9,4 mil km de dutos, interligados a 14 unidades de processamento de gás natural, suprindo 20 distribuidoras, por meio de 186 pontos de entrega e operando 32 estações de compressão.
Para Marcelo Zanatta Estevam, presidente da GOM, as termelétricas são o consumidor-âncora do transporte de gás natural e o principal viabilizador do escoamento da molécula.
“As termelétricas potencializam a expansão do uso industrial e dos demais segmentos, contribuindo para a ampliação da malha pelo interior do país, onde está grande parte da atividade agropecuária”, disse o executivo, em nota.
Fonte: Valor