O setor naval está otimista com o momento e a comunidade aquaviária comemora a fase durante a abertura da 23ª edição do Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore realizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena) ontem na sede da Firjan.
Representando o ministro dos Transportes, Paulo Passos, o secretário de Fomento para Ações de Transportes, Augusto Galvão de Souza, destacou que o setor passa por momento de grande efervecência. "Os números grandiosos do setor estimulam o otimismo", comemora Souza. Ele cita que entre 2007 e 2009 cerca de 210 projetos foram avaliados pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) totalizando US$ 9,3 bilhões.
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"Além disso, cerca de 150 projetos no valor de US$ 5,3 bilhões foram contratados. Cada projeto aprovado movimenta a dinâmica do setor. A previsão é que na próxima reunião do conselho do FMM em novembro cerca de 90 projetos serão avaliados", destaca o secretário do Ministério dos Transportes.
O presidente da Transpetro, Sergio Machado, destaca que o desafio atual do setor é incentivar a cadeia de navipeças. "O petróleo não vai ser a maldição do Brasil. A realidade atualmente é muito diferente de alguns anos atrás quando a indútria naval brasileira estava desacreditada; no século 21 o país é respeitado e já tem a segunda maior carteira de petroleiros do mundo", comemora Machado.
O tema deste ano é Indústria Naval: Os desafios da Competitividade e da sustentabilidade. Para o presidente da Sobena, engenheiro Alceu Mariano de Melo Souza, com a demanda surge o desafio de garantir o crescimento com competitividade e sustentabilidade.