são paulo - Uma comitiva do Paraguai desembarcou ontem em São Paulo com a missão de convencer os empresários brasileiros a investirem em seu território. As autoridades paraguaias trouxeram na "manga" uma série de vantagens para atrair o setor privado, como isenções fiscais, baixo custo de mão de obra e energia.
Os paraguaios se reuniram com um grupo de executivos de diversos setores na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo a entidade, confirmaram presença na reunião a cimenteira Loma Negra, a trading de soja Bunge, o fundo de Cingapura Temasek, além de empresas de engenharia e logística como Camargo Corrêa.
Os alvos do Paraguai são empresas intensivas em energia ou relacionadas ao agronegócio. "O Paraguai é um dos países com mais energia livre do mundo", disse o vice-ministro de Relações Econômicas Manuel Cacéres.
Não é de hoje que os paraguaios tentam atrair empresas, mas um dos problemas é o suprimento instável de energia, provocado pela falta de infraestrutura. O país é sócio de Itaipu, mas utiliza apenas 5% da energia da hidroelétrica.
Por conta do diferencial de impostos, o país vizinho garante que pode vender energia mais barato que o Brasil A carga tributária é de 37% no Brasil e 12% no Paraguai.
Segundo os cálculos do governo paraguaio, um funcionário custa 49% mais no Brasil que no Paraguai. O país vizinho conta ainda com três pacotes de incentivos fiscais.
Fonte: DCI
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