Fonte: Valor Econômico/Rodrigo Polito
RIO - Petroleiros baseados em unidades de exploração e produção de petróleo e gás natural da Petrobras fazem hoje uma manifestação contra o plano de desinvestimentos da estatal, que prevê a venda de ativos em um total de US$ 57,6 bilhões entre 2015 e 2019.
O Valor apurou que os manifestantes atrasarão o início das atividades por duas a três horas, como forma simbólica de protestar contra a venda de ativos, considerada por eles uma “privatização”. As paralisações estão previstas para ocorrer em plataformas marítimas de produção de petróleo e gás natural e em campos terrestres.
A área de exploração e produção é a principal unidade de negócios da Petrobras, responsável por um lucro líquido de cerca de R$ 32 bilhões em 2014, ano em que a companhia amargou um prejuízo de quase R$ 22 bilhões.
O Valor apurou que os sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) já estão em estado de greve, o que significa que eles podem parar de trabalhar a qualquer momento que quiserem. Está confirmada para a próxima sexta-feira, 24 de julho, uma paralisação por 24 horas contra o plano de desinvestimentos da companhia e o projeto de lei de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que prevê a retirada da obrigatoriedade do papel da Petrobras como operador único das novas áreas do pré-sal.
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