Apesar do volume baixo de negociações, os preços do petróleo operam em alta nesta quinta-feira e seguem nas máximas de três meses, desde que ataques contra instalações da petroleira saudita Aramco elevaram a commodity para o pico deste ano em um único dia.
O movimento de hoje é puxado pelos dados extra-oficiais do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês), divulgados na noite de terça-feira, sinalizando queda 7,9 milhões de barris nos estoques dos Estados Unidos na semana passada. Os dados oficiais do Departamento de Energia americano – saem ainda nesta semana - normalmente a divulgação ocorre às quartas-feiras, mas foi adiada por causa do Natal.
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Também influenciava nos negócios a sinalização da China, de que as conversas com os EUA para firmar o anunciado acordo comercial de “primeira fase” continuam próximas. A intenção é firmar o documento no início de janeiro. A trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo é um alento para os investidores que temiam mais desaceleração na economia global e redução na demanda pela commodity.
Perto de 11h45, o petróleo do tipo Brent para fevereiro de 2020 subia 0,33%, cotado a US$ 67,42. O vencimento do WTI para fevereiro marcava US$ 61,28, alta de 0,28%.
Os preços do petróleo continuam mostrando força no fim do ano, apoiados por uma combinação de progresso definitivo no acordo comercial EUA-China, o acordo da Opep e aliados em dezembro e a desaceleração da atividade do [petróleo de] xisto [nos EUA]", disse em nota Stephen Innes, estrategista-chefe de mercado asiático da AxiTrader.
Fonte: Valor