O câmbio, o aumento das importações e o crescimento menor que o esperado nos Estados Unidos e na zona do euro frustraram as expectativas da indústria brasileira para 2011. Levantamento feito com 11 associações setoriais mostra que em nove segmentos o ano ficou muito aquém do esperado. No setor de máquinas, a projeção de um crescimento de 10% está agora reduzida a 5,5%, enquanto a já modesta estimativa de um aumento de 4% no setor têxtil se transformou em queda de 14% na produção até agosto, segundo dados do IBGE.
A indústria têxtil, de calçados e vestuário enfrenta forte concorrência de importados. O volume trazido do exterior cresceu 12,6%, 26% e 50%, respectivamente, até setembro. Entre os setores que se salvaram estão o automotivo - único a elevar a previsão feita no fim de 2010 - e o de alimentos.
Fonte: Valor Econômico/Carlos Giffoni e Rodrigo Pedroso | De São Paulo
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