Um princípio de incêndio atingiu a plataforma P-35 da Petrobras, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, na noite de domingo, levando à paralisação da produção por um curto período, afirmou nesta segunda-feira o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).
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Segundo o sindicato, o incêndio foi registrado às 22h28 de domingo, sendo debelado com o uso de mangueira logo após o alarme de emergência ser acionado. Não houve feridos.
"Há uma grande probabilidade de o caso ter sido causado por um vazamento de glicol, em alta temperatura. A produção foi interrompida devido a proximidade do local com o controle da geração, que teve que ser evacuado", afirmou o Sindipetro-NF em nota.
O diretor do Sindipetro-NF, Marcos Brêda, disse à Reuters por telefone que o princípio de incêndio causou a paralisação da produção por um período curto e a plataforma já voltou à operar.
A P-35 produziu em março 23,807 mil barris de petróleo por dia e 366 mil metros cúbicos de gás natural por dia, segundo os dados mais atualizados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O sindicato frisou que, apesar de ninguém ter sido ferido, está preocupado com a ocorrência de acidentes.
Na sexta-feira, uma explosão na sonda NS-32, operada pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG), também no campo de Marlim, causou a morte de três trabalhadores, sendo dois empregados da OOG e um da IMI, prestadora de serviços da OOG. A sonda trabalhava a serviço da Petrobras.
Procurada, a Petrobras não se manifestou imediatamente sobre o incêndio na P-35.
Fonte: Reuters