Com preços mais baixos, as exportações brasileiras de carne de frango renderam US$ 546,3 milhões em maio, queda de 17,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria e Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Em volume, porém, os embarques aumentaram 4,5%, passando de 382,2 mil toneladas em maio do ano passado para 399,4 mil toneladas.
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No acumulado de 2020, a receita com as exportações de carne de frango caiu 3,7%, para US$ 2,697 bilhões. Entre janeiro e maio, o volume enviado ao exterior aumentou 4,9%, para 1,764 milhão de toneladas.
“A China fortaleceu sua posição como principal destino das exportações de aves e de suínos, e foi um dos impulsos para o bom desempenho dos embarques neste período. Esta é uma tendência que deverá se manter durante os próximos meses em relação ao mercado asiático”, disse, em nota, Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
Carne suína
No mercado de carne suína, o desempenho das exportações é positivo em receita e volume. As exportações brasileiras de carne suína renderam US$ 227,9 milhões em maio, crescimento de 58,4%.
Em volume, os embarques aumentaram 52,2% na mesma base de comparação, passando de 67,2 mil toneladas para 102,4 mil toneladas.
“Ultrapassamos pela primeira vez o patamar de 100 mil toneladas e de US$ 200 milhões em um único mês”, comemorou o presidente da ABPA, Francisco Turra, em nota.
A China, que precisa de mais carne importada para suprir a escassez provocada pela peste suína africana, também é a grande responsável pelo aumento da exportação brasileira da proteína.
No acumulado do ano, a receita com as exportações brasileiras de carne suína aumentou 54,8%, para US$ 878,3 milhões.
Em volume, os embarques totalizaram 383,2 mil toneladas entre janeiro e maio, incremento de 34% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
Fonte: Valor