O Brasil encerrou 2021 com 13,24 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas, aumento de 11% em relação a 2020, segundo o boletim anual de recursos e reservas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgado nessa quinta-feira (31). Do volume total, 9,621 bilhões de barris estão no pré-sal, manancial que cresceu 15,7% na comparação anual.
Segundo a ANP, parte do crescimento está relacionada à inclusão de volumes referentes ao excedente da cessão onerosa dos campos de Búzios e Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos. Com isso, o índice de reposição de reservas provadas de petróleo totais do país em 2021 foi de 227%, sendo cerca de 2,337 bilhões de barris em novas reservas.
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A ANP considera como reservas provadas aquela quantidade de petróleo ou gás natural que a análise de dados de geociências e engenharia indica com razoável certeza como recuperáveis comercialmente.
Ao todo, a soma das reservas provadas e prováveis de petróleo do Brasil ficou em 19,95 bilhões de barris ao final do ano passado, crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior. Já as reservas provadas, prováveis e possíveis de petróleo chegaram a 24,24 bilhões de barris, crescimento de 19,8% na comparação anual.
No caso do gás natural, as reservas provadas brasileiras somaram 378,65 bilhões de metros cúbicos (m³) ao final de 2021, crescimento de 11,7% em relação a 2020. As reservas provadas e prováveis de gás natural ficaram em 491,92 bilhões de m³, alta de 20,3%, enquanto a soma das reservas provadas, prováveis e possíveis de gás foi de 560,40 bilhões de m³, crescimento de 24%.
De acordo com a ANP, os números refletem a produção ao longo do ano, além dos volumes adicionados de novos projetos de desenvolvimento, declarações de comercialidade e revisão das reservas dos campos por fatores técnicos e econômicos.
Fonte: Valor