A fabricante de máquinas e equipamentos Indústrias Romi apurou lucro líquido de R$ 15,2 milhões no segundo trimestre, comparado aos R$ 505 mil de igual período do ano passado.
Com o resultado, a companhia fechou o primeiro semestre com ganho de R$ 25,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 7,3 milhões dos seis primeiros meses do ano passado.
A empresa de Santa Bárbara d'Oeste (SP) destaca em seu balanço que atingiu a marca de 150 mil máquinas produzidas em seus 80 anos de história.
Entre abril e junho, a receita líquida do fabricante alcançou R$ 167,6 milhões, o que corresponde a um incremento de 61% sobre o segundo trimestre do ano passado, como resultado de uma "sólida retomada da atividade industrial".
A carteira de pedidos em junho chegou a R$ 225,4 milhões, mais do que o dobro em relação aos R$ 96,6 milhões dos pedidos de um ano antes.
No trimestre, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) subiu 227%, para R$ 23,7 milhões, com margem lajida de 14,1%.
Segundo a Romi, o resultado líquido acumulado no semestre foi influenciado pela variação cambial do caixa no exterior, dado que a empresa separou no período US$ 92 milhões na frustrada tentativa de aquisição da Hardinge. Os recursos seguirão em uma conta nos Estados Unidos para dar suporte a outros movimentos de aquisição no exterior.
A companhia ainda informa que investiu R$ 8,1 milhões no segundo trimestre, 3% acima dos desembolsos do mesmo período do calendário anterior.
Os recursos foram destinados, basicamente, à manutenção do parque industrial.
A ação da empresa foi cotada a R$ 11,59 ontem na Bolsa de Valores de São Paulo, praticamente inalterada em relação ao dia anterior. Em sete dias, a valorização chega a 9,03%. No ano, no entanto, o papel ainda está estacionado, com ligeira alta de 0,91%.
Fonte:Valor Econômico/Eduardo Laguna, de São Paulo
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