Fase de preparação do terreno está mobilizando dezenas de equipamentos para manejo da flora e fauna
No pico dos trabalhos, a obra deve gerar 2.500 empregos diretos e indi- retos. Cerca de 80% até hoje é da região do CIPP
A preparação para terraplenagem do terreno no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) que vai receber a siderúrgica deve ser concluída em novembro deste ano. A garantia é da empresa carioca encarregada da obra, a Craft, em uma área de quase quatro mil hectares que o complexo ocupará.
Próximo ao município de São Gonçalo do Amarante, a 65 quilômetros de Fortaleza, o projeto orçado em R$ 15 bilhões, em suas duas fases de implantação, é iniciativa do consórcio criado pela Vale e a coreana Dongkuk Steel, com o incentivo do governo do Estado do Ceará.
Há três anos, a empresa participa das obras da Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Rio de janeiro. A fase de preparação do terreno está mobilizando dezenas de equipamentos entre tratores, escavadeiras, motoniveladoras, e diversas outras ferramentas especiais para manejo da flora e fauna locais.
Mão-de-obra
No pico dos trabalhos a obra deverá gerar até 2.500 empregos diretos e indiretos. Cerca de 80% da força de trabalho até o momento contratada é oriunda de São Gonçalo do Amarante. Com o avanço da obra, segundo a Craft, este número deverá se elevar para 95%.
"Nossa intenção é privilegiar a população local, não só pelo conhecimento que tem da região, mas também para contribuir com a geração de recursos para o município. Além disso, estaremos oferecendo treinamento a estes trabalhadores, capacitando-os dentro das mais modernas técnicas de construção pesada, agregando-lhes valor profissional", explica Bernard Isnard Bogossian, diretor comercial da construtora.
Licenças ambientais
A empresa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está habilitada a cumprir todos os requisitos exigidos pelas licenças ambientais que a área onde a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP) será construída demandou.
Além de engenheiros, técnicos, operadores de máquinas, e demais funções especificamente ligadas a obra, também fazem parte da equipe, especialistas em resgate da fauna, biólogos, veterinários e arqueólogos. "Tanto a extensão do terreno como sua localização requerem cuidados especiais quanto a preservação da fauna, por isso contamos com pessoal especializado no resgate de animais silvestres que serão encaminhados para realocação na Reserva Ecológica do Pecém", completa Bernard Bogossian.
Projeto
A Companhia Siderúrgica do Pecém tem previsão para o inicio de suas atividades no primeiro semestre de 2013, e sua construção deverá gerar mais de 15 mil postos de trabalhos diretos e indiretos.(Fonte: Diário do Nordeste/CE/THIAGO GASPAR)
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