O superávit comercial da Argentina recuou para US$ 1,131 bilhão em abril após ficar em US$ 1,183 bilhão em março, informou nesta quinta-feira, 23, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Analistas ouvidos pela Trading Economics previam US$ 800 milhões. O relatório argentino mostrou forte recuo nas compras de produtos do Brasil, na comparação anual, com modesta baixa também nas exportações argentinas ao mercado brasileiro.
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Considerando-se toda a balança comercial, as exportações argentinas tiveram aumento de 1,7% em abril na comparação com o mesmo mês de 2018, chegando a US$ 5,305 bilhões. As importações, por outro lado, recuaram 31,6%, a US$ 4,174 bilhões. O país tem enfrentado grave crise econômica, com recessão e aumento na pobreza e no desemprego.
Apenas com o Brasil, o saldo comercial argentino ficou negativo em US$ 63 milhões. A Argentina exportou US$ 889 milhões em produtos ao País em abril, mas importou US$ 952 milhões. As exportações tiveram queda de 2,9% em abril, na comparação com igual mês do ano passado, enquanto as importações recuaram 43,8%.
Os principais sócios comerciais argentinos em abril foram Brasil, China e Estados Unidos, nessa ordem. No mês passado, o Brasil foi destino de 83,6% das exportações argentinas para parceiros do Mercosul, aponta o Indec. O País é ainda o principal destino das exportações argentinas em geral, seguido por China, EUA, Vietnã, Chile e Holanda.
Em janeiro, a Argentina registrou déficit comercial de US$ 42 milhões com o Brasil, seguido de déficit de US$ 33 milhões em fevereiro, superávit de US$ 73 milhões em março e, agora, déficit de US$ 63 milhões em abril.
Fonte: Estadão