A Transpetro informou hoje (29) que continua a trabalhar em Duque de Caxias, no local onde ocorreu um vazamento de gasolina, na madrugada da última sexta-feira (26). De acordo com a subsidiária da Petrobras responsável pelo duto, nesta segunda-feira os trabalhos se concentraram no recolhimento do produto vazado, na remoção do solo contaminado e no reparo no duto no Parque Amapá, na Baixada Fluminense.
O vazamento deixou três pessoas feridas. Dois homens chegaram a ser hospitalizados e tiveram alta na manhã de sábado (27). Já a menina Ana Cristina Pacheco Luciano, de 9 anos, teve 80% do corpo queimado e continua internada. Segundo a secretaria de estado de Saúde do Rio de Janeiro, ela está em estado grave no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, no mesmo município. “A direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informa que Ana Cristina Pacheco Luciano permanece com estado de saúde grave”, informou a secretaria.
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A Transpetro informou ainda que está investindo todos os esforços na contingência decorrente do furto de combustível, que provocou o vazamento, e garantiu que o abastecimento não será afetado. “Não há risco de desabastecimento de combustível na região”.
De acordo com a companhia toda a área atingida está sendo monitorada permanentemente com apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A operação tem “viabilizado todos os esforços necessários para mitigar os impactos para o meio ambiente e para a população”.
O impacto ambiental, decorrente do vazamento da gasolina em estado puro será analisado após o término da fase emergencial da contingência. “Uma unidade especializada de atendimento à fauna continua instalada na área”, diz a nota da Transpetro.
Bairro atingido
Quanto às famílias que moram na região do vazamento, a Transpetro disse que presta a assistência necessária e que enviou, ainda na sexta-feira, dois especialistas em tratamento de queimados e uma equipe médica para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Os profissionais atuam em conjunto com a equipe que trata da menina Ana Cristina na unidade hospitalar.
A Transpetro acrescentou que colabora com as investigações das autoridades e tem como maior preocupação a segurança das famílias. Conforme a companhia “intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos para a comunidade, como incêndios e explosões”.
A subsidiária da Petrobras pediu a colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos para denúncias de criminosos que possam atuar na região em furtos de combustível. Quem tiver alguma informação pode entrar em contato com a Transpetro por meio do telefone 168. A ligação é gratuita e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
Fonte: Istoé