A Vale informou hoje que fechou um acordo com a francesa École Polytechnique Fédérale de Lausanne e com a Universidade de São Paulo (USP) para mapear a capacidade máxima das ferrovias de Carajás (EFC) e Vitória a Minas (EFVM). O trabalho terá duração de dois anos e será coordenado pela área de logística da mineradora.
O acordo faz parte de uma parceria entre a Vale e as duas instituições de ensino, que prevê pesquisas nas áreas de mineração, portos e ferrovias. Com duração de seis anos, o convênio é resultado de uma articulação realizada pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV). De acordo com o memorando de entendimento assinado hoje, os técnicos vão avaliar a capacidade que as pontes, os trilhos e os dormentes podem suportar, considerando o peso, e possíveis reforços estruturais necessários para atender ao aumento do escoamento de minério de ferro a partir de 2013.
A intenção é aumentar o volume de minério de ferro transportado na ferrovia de Carajás, que liga as minas do Complexo de Carajás, no Pará, ao Porto de Itaqui, no Maranhão, dos atuais 130 milhões de toneladas úteis por ano (TU/ano) para 230 milhões de TU/ano. Já na ferrovia Vitória a Minas, usada no transporte do minério do Sistema Sudeste, em Minas Gerais, para o Porto de Tubarão, no Espírito Santo, o objetivo é ampliar a capacidade em 20%, passando de 100 milhões para 120 milhões de TU/ano.(Fonte> Agencia Estado - Sao Paulo,SP/ MÔNICA CIARELLI)
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