RIO - A Vale tem tido grande preocupação com o andamento de projetos que possibilitem o aumento de produção da empresa. O principal fator de risco foi apontado como sendo a obtenção de licenças ambientais.
Para minimizar esse risco, a Vale está investindo em treinamento e na elaboração de um guia de “Boas Práticas de Licenciamento Ambiental e Meio Ambiente”, que busca a interface entre as fases de implantação de projetos e o licenciamento ambiental, incluindo-se a constituição de equipes de especialistas, envolvimento de áreas operacionais e aumento da interação com os órgãos de proteção ambiental.
Além disso, a Vale criou um Comitê Executivo de Licenciamento Ambiental, que delibera sobre ações que contribuam para agilizar os processos de licenciamento.
“Ao lado dessas iniciativas, passamos a adotar a obrigatoriedade da realização de rigorosa análise de riscos de desvios dos custos e prazos em relação ao planejamento, com revisões periódicas que permitam a atuação preventiva, implantação de processo para facilitar a transição suave do projeto para operação, a utilização de engenharia de valor, a intensificação do treinamento em procedimentos e práticas de gestão de projetos e o compartilhamento do conhecimento e das lições aprendidas com a execução dos projetos”, informou a Vale.
(Juliana Ennes e Rafael Rosas | Valor)
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