Navalshore 2024

20º da frota


CBO recebe o PSV 4.500 ‘Arpoador’ e aponta novos caminhos para o estaleiro Aliança - O Estaleiro Aliança entregou à CBO - Companhia Brasileira de Offshore o navio CBO Arpoador,  20º navio da frota e construído com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O evento foi realizado no próprio estaleiro localizado em Niterói (RJ), em 3 de setembro. O CBO Arpoador é um navio de apoio marítimo do tipo PSV 4.500 (Platform Supply Vessel), para suprimento a plataformas de produção de petróleo em alto-mar e vai operar para a Petrobras.
A embarcação tem como madrinha Maria Cecília de Menezes Martins, esposa do novo diretor do Estaleiro Aliança, engenheiro Marcelo Martins. O executivo fez o pronunciamento em nome da diretoria, em discurso que mostrou o ponto de vista de um jovem diretor, que ascendeu na empresa durante 17 anos. Mas também deu indícios de novos caminhos para o estaleiro, em meio a notícias sobre negociações de venda da unidade do Grupo Fischer.
Martins disse acreditar que o estaleiro tem caminho próprio a percorrer. “Hoje vejo que o projeto está na metade. Essa frota, quase toda construída aqui no estaleiro Aliança, tem potencial para gerar os resultados previstos dentro dos próximos anos.
O estaleiro Aliança e a Aliança Offshore já caminham hoje para serem independentes. Já trabalham com outros clientes além da CBO e irão gerar resultados adicionais ao projeto, com a qualidade de construção de sempre, cumprimento dos prazos e controle dos custos. O mercado demanda por embarcações de apoio numa razão maior que a capacidade instalada na indústria de construção naval e não tenho dúvida que estamos preparados para atender a essa demanda”, disse Martins.
— Nesses 17 anos de Grupo Fischer, pude participar do projeto de crescimento da CBO, desde seu começo, quando discutíamos a viabilidade econômica do CBO Campos, em 1996. Pude ver que a CBO tinha um faturamento em torno de US$ 3 milhões de dólares por ano, hoje seu faturamento projetado para 2013 está em torno de US$ 170 milhões, em 2014 será pouco mais de US$ 190 milhões e a partir de 2015 chegará em torno de US$ 200 milhões de dólares, mais de 65 vezes maior — disse Martins. Ele destacou que então a CBO possuía uma frota de seis embarcações pequenas, com idade média de pouco mais de 10 anos, e hoje tem uma frota com 20 modernas embarcações, com idade média de cinco anos, sendo reconhecida como uma das melhores empresas de navegação de apoio marítimo. “Nessa trajetória, vi que o estaleiro Aliança foi fundamental para esse rápido crescimento, entregando 17 embarcações novas, com qualidade comparável aos melhores estaleiros do mundo nesse tipo de navio”, destacou.

O CBO Arpoador continua a série de navios tipo PSV 4.500 e sua principal característica é a capacidade de transportar fluidos utilizados nas operações de perfuração de poços de petróleo offshore. Segundo o presidente da CBO e do estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, um novo navio do mesmo porte será construído para a CBO no estaleiro Aliança, com entrega prevista em 2014.
Neste navio o estaleiro Aliança utiliza a verticalização da sua produção, com o processamento, corte, conformação e pintura básica realizada na unidade industrial Aliança Offshore, localizada em São Gonçalo. “Os resultados obtidos com a operação industrial da Aliança Offshore atenderam plenamente aos nossos objetivos de maior velocidade de produção”, disse Portela durante o evento de batismo e entrega.
O CBO Arpoador é um navio PSV 4.500, “fluideiro”, com ênfase para o transporte de fluidos especiais, como salmouras, lamas à base de água e à base de óleo, baritina, betonita e outros, utilizados nas operações de perfuração de poços de petróleo. Incorpora inovações tecnológicas a partir do formato do casco X-Bow, da projetista norueguesa Ulstein, que melhora o desempenho no apoio marítimo a plataformas de petróleo, em condição de mar agitado, a mais de 200 quilômetros da costa, na nova fronteira de produção de petróleo offshore do pré-sal.
Tem sistema de propulsão diesel-elétrico, uma solução aprovada no mercado mundial, para maior flexibilidade no uso do conjunto de motores, principalmente nas aplicações que exigem muitas manobras como é o caso do suprimento a plataformas de petróleo e sondas de perfuração. O sistema de posicionamento dinâmico opera em redundância para maior segurança. O sistema de comunicação de dados e de voz de última geração, via satélite, permite troca de dados em tempo real e benefícios de comunicação e entretenimento para a tripulação, nos momentos de descanso.



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