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5º DN fará nova tentativa de venda do navio turco

Embarcação está atracada no caIs em frente ao canteiro de obras da Quip S.A.

Depois de duas tentativas de licitação para venda do navio turco Düden sem êxito, o Comando do 5º Distrito Naval está partindo para uma terceira.

Dentro de 15 dias, deve ser lançado um novo edital, desta vez com lance mínimo no valor de R$ 650 mil. Nos processos licitatórios anteriores, o lance mínimo era de R$ 1,35 milhão. Conforme o setor de Logística do Comando do 5º DN, nas duas tentativas anteriores, as licitações foram desertas, sendo que os interessados na embarcação alegaram que o valor inicial estava muito alto e não era viável para eles, uma vez que ainda terão despesas com a retirada do navio do cais do Porto Novo, entre outras.

Para o novo processo licitatório, foram realizadas duas novas avaliações do Düden. O edital da terceira licitação será publicado no site da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), do Rio de Janeiro, contratada pelo Comando do 5º Distrito Naval para fazer a venda do navio.

A embarcação está atracada no Porto Novo do Rio Grande, desde 11 de dezembro de 2009. Atualmente, está atracada no cais em frente ao canteiro de obras da Quip S.A, localizado na ponta Sul do Porto Novo. O setor de Logística da Marinha em Rio Grande observa que este é um fato que preocupa, uma vez que o navio está ocupando espaço destinado a plataformas de petróleo. Por isso, a intenção é resolver a questão do Düden neste mês.

Após a conclusão da concorrência pública, o vencedor terá 20 dias úteis para tirar o navio do porto rio-grandino. O processo de licitação será realizado no Rio de Janeiro. Os interessados poderão obter mais informações pelo site. O Düden teve um incêndio a bordo, em alto-mar, em 22 de novembro de 2009, quando estava a 260 quilômetros do Litoral Norte, na altura de Tramandaí.

No incidente, um tripulante morreu. Os outros 22 sobreviveram. Além de fazer o resgate dos tripulantes, a Marinha encarregou-se do salvamento do navio, visando à segurança da navegação, uma vez que o armador não providenciou.

Posteriormente, como o armador teve várias oportunidades de se manifestar sobre a destinação do navio e não o fez, foi feito processo de perdimento da embarcação que, desde o final de maio do ano passado, pertence à Marinha do Brasil.

Os recursos da venda seriam para pagamento das dívidas do armador com a Marinha, Praticagem da Barra, empresas de rebocadores de apoio portuário e Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG). No entanto, essas dívidas já estão em quase R$ 2 milhões, e o lance mínimo é de R$ 650 mil. Se o navio for vendido por esse valor ou um pouco mais, não cobrirá as despesas, e as partes envolvidas ficarão no prejuízo.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell



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