MSC

60 anos de história


Com produção de 2.663 barris um ano após sua criação, Petrobras atinge hoje mais de dois milhões de barris de óleo por dia - A Petrobras comemora 60 anos em 3 de outubro. Em 1954, um ano após sua criação, a companhia começava a operar e registrava uma produção de 2.663 barris, equivalente a 1,7% do consumo nacional. No último mês de julho, a produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil já atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Para 2020, a meta da companhia é passar a produzir 4,2 milhões de barris de petróleo diariamente. Esse aumento da produção, no entanto, é proporcional ao tamanho dos desafios da empresa para os próximos anos.

Seu plano de negócios em vigor, que abrange os anos de 2013 a 2017, prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões. A área de exploração e produção é a que receberá a maior quantidade de recursos, US$ 147,5 bilhões, equivalentes a 62,3% dos investimentos do plano. Como a exploração ocorre distante da costa, há obstáculos logísticos e ambientais. A exploração e a produção em águas muito profundas, entre dois mil e três mil metros de lâmina d’água, e as reservas localizadas entre cinco mil e sete mil metros abaixo do nível do mar, também trazem desafios tecnológicos. Os poços exploratórios, que exigem muito tempo de perfuração e demandam alto investimento para serem concluídos, fazem parte dos desafios financeiros.

O diretor da consultoria DZ Negócios com Energia, David Zylbersztajn, ressalta que, apesar de todos os gargalos, a Petrobras tem condições de solucioná-los. “Tudo significa investimento. O navio de apoio que serve a uma plataforma a 100 quilômetros da costa não é o mesmo que vai a 300 quilômetros, por exemplo. Existe toda uma novidade tecnológica que tem que ser desenvolvida e que está sendo feita. O principal ativo da Petrobras é competência”, diz ele.

Zylbersztajn destaca ainda que devem ser priorizados na exploração do pré-sal navios de bandeira brasileira, desde que o produto nacional não comprometa a atividade da companhia. “Tudo o que puder ser feito aqui com prazos, custos e qualidade equivalentes deve ter prioridade, mas temos que tomar cuidado para que o nacionalismo não seja mais importante que os resultados da empresa”, opina o executivo.

Para o consultor da Enercons, Ivo Pugnaloni, boa parte do fornecimento de materiais para o pré-sal será nacional. O desafio é dar escala à produção de equipamentos. “O ambiente é hostil, a distância e a profundidade são muito grandes, mas se trata de reproduzir algo que já é possível fazer no Brasil. É preciso fazer mais, com mais velocidade e mais qualidade”, diz. Devido à situação geográfica do pré-sal, Pugnaloni chama atenção para o risco de apropriação do petróleo por outra nação, já que a menor parte das jazidas está dentro das 200 milhas náuticas. “Precisariam ter tecnologia de exploração em águas profundas como a Petrobras tem, seria necessário promover também uma situação de atrito diplomático muito desgastante para a potência que quisesse exercer esse tipo de atitude, mas é um risco realmente”, alerta o consultor.

O diretor de tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ, Segen Estefen, destaca que, apesar de o pré-sal ser um desafio, a produção de petróleo no mar iniciada pela Petrobras há mais de 30 anos foi um desafio muito maior. “Naquela época havia uma dependência muito grande de tecnologias do exterior e principalmente de recursos humanos para essa área. Hoje vemos a Petrobras em uma situação completamente diferente, como empresa consolidada e que sempre apostou muito na tecnologia”, diz ele, acrescentando que, para atender à demanda do pré-sal, a indústria brasileira conseguiu cumprir a primeira etapa do processo, que foi o estabelecimento de estaleiros. Mas esse esforço terá maior sucesso na medida em que os investimentos em tecnologia e recursos humanos forem proporcionais às encomendas. “Demos o primeiro passo e agora está faltando uma consolidação tecnológica. É necessário agregar tecnologia aos processos para que possamos vir a ser competitivos depois que as encomendas diminuírem”, diz o professor.

A primeira descoberta de petróleo no mar feita pela Petrobras aconteceu em 1968, em Sergipe, no Campo de Guaricema, a 80 metros de profundidade. Batizar as descobertas em alto-mar com nomes de animais aquáticos era tradição da companhia. Neste mesmo ano, entrou em operação a primeira plataforma de perfuração de petróleo construída no Brasil, que foi nomeada P-1. Com o petróleo importado a baixo custo — cerca de US$ 3 por barril —, investir no desenvolvimento de Guaricema foi uma decisão estratégica. Para a companhia, era necessário que os técnicos brasileiros aprendessem a trabalhar no mar.

Em 1974, foi descoberta a Bacia de Campos, localizada na costa norte do estado do Rio de Janeiro, estendendo-se até o sul do Espírito Santo. Com aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados, a bacia se torna maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional do petróleo. Neste mesmo ano, a Petrobras encontrou acúmulo de óleo num reservatório marinho que nomeou de Campo de Garoupa. Três anos depois, em 1977, a 124 metros de lâmina d’água, era iniciada a exploração comercial na Bacia no campo de Enchova, com uma produção de 10 mil barris por dia em uma plataforma flutuante.

A história da Petrobras em exploração em águas profundas teve início em 1984, com a descoberta do campo de Albacora, na bacia de Campos. Um ano depois foi descoberto o campo de Marlim, também em Campos, distante aproximadamente 110 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro. Nesse ano, segundo a estatal, o país já produzia metade do petróleo que consumia.

A produção no pré-sal teve início em 2009 na área de Tupi. Quatro anos depois, o índice de sucesso exploratório no pré-sal já alcança 82%. Diariamente são mais de 300 mil barris retirados nas bacias de Santos e de Campos. O índice de sucesso nas atividades de exploração no ano passado da companhia foi de 64%, bem superior à média mundial, que foi de 38%. No pré-sal a taxa de êxito foi superior a 80%. “Isso mostra que a nossa empresa é altamente competitiva e está pronta para continuar crescendo por muitos anos e galgar as melhores posições no mercado global”, diz a companhia, por meio de sua assessoria de imprensa.

O primeiro poço perfurado pela Petrobras no pré-sal, entre 2005 e 2006, teve duração de aproximadamente 15 meses e custou US$ 240 milhões. Com a incorporação de várias melhorias de materiais e procedimentos operacionais, a mesma operação tem durado em torno de 70 dias, com um custo de US$ 70 milhões. Já o tempo médio de perfuração foi reduzido de 134 dias em 2006 para 70 dias no ano passado.

De janeiro de 2012 a fevereiro deste ano, a companhia fez 53 descobertas de petróleo e gás natural. Destas, 25 foram feitas no mar, sendo 15 no pré-sal. Até 2017, 25 novas plataformas de produção entrarão em operação. Para conseguir descobrir essas reservas e operar de forma eficiente em águas ultraprofundas, a Petrobras atua em parceria com universidades e centros de pesquisa. Um deles é o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes). Criada em 1968, a unidade é hoje o maior centro de pesquisas da América Latina e as tecnologias desenvolvidas lá fazem da Petrobras a empresa que mais gera patentes no Brasil e no exterior.

O Cenpes conta com 1.897 empregados, dos quais 1.420 são dedicados exclusivamente à pesquisa e desenvolvimento e 314 à engenharia básica dos projetos. Entre os pesquisadores, 23% possuem título de doutorado e 42% de mestrado.

No ano passado, a companhia aplicou R$ 2,2 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento, cuja gestão dos recursos é coordenada pelo Centro. Além disso, foram investidos, segundo a Petrobras, R$ 586 milhões em universidades e instituições de ciência e tecnologia nacionais, destinados à realização de projetos de P&D, à qualificação de técnicos e pesquisadores e à ampliação da infraestrutura laboratorial. Uma destas parcerias é feita com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cuja cooperação na área de engenharia offshore já acontece desde 1977. “Foi quando começou a se estruturar essa tecnologia offshore na Petrobras, que era muito dependente de conhecimento externo, e começamos a desenvolvê-la no Brasil. A Petrobras tem no seu DNA a tecnologia”, elogia Estefen.

Ele acrescenta ainda que a Petrobras é vista internacionalmente como uma empresa de alta tecnologia. Um dos seus diferenciais é ser uma das líderes em tecnologias de águas profundas. Esse reconhecimento, diz ele, traz à companhia confiança de mercado, o que influencia nos seus negócios. “É um fator de segurança que ajuda a alavancar recursos, faz com que a maioria dos players internacionais queiram ter a Petrobras como parceiro quando vêm para o Brasil.”

Durante a apresentação dos resultados de 2012 da estatal, no último mês de fevereiro, a presidente Maria das Graças Foster destacou que o ano de 2013 para a Petrobras seria mais difícil que o de 2012. A companhia havia fechado o ano com um lucro líquido 36% menor do que o de 2011 e o pior resultado dos últimos oito anos. Neste semestre os resultados já começaram a melhorar.

A Petrobras obteve um lucro líquido de R$ 13,894 bilhões no 1º semestre deste ano em relação ao semestre anterior. O aumento de 77% se deu, segundo a companhia, em função do maior resultado operacional e da redução dos impactos cambiais no resultado financeiro. A presidente, Maria das Graças Silva Foster, também foi eleita a melhor CEO da América Latina no setor de petróleo, gás e petroquímica pelo ranking 2013 da revista Institutional Investor. A publicação é uma editora americana considerada líder em publicações focadas no mercado financeiro internacional. Um estudo da consultoria Economática analisou a evolução do caixa de diversas empresas de capital aberto brasileiras de janeiro de 2008 até junho deste ano. Uma das companhias foi a Petrobras. Para os cálculos foram utilizadas as informações disponibilizadas pelas empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com o documento, o caixa da Petrobras no segundo trimestre deste ano foi de R$ 73 bilhões, considerado o maior valor registrado pela empresa durante o período analisado.

Pugnaloni, da Enercons, destaca que os analistas são unânimes em afirmar que a Petrobras é uma das maiores empresas do mundo e tem perspectivas extraordinárias no médio e longo prazo. No entanto, diz ele, alguns consultores também estão receosos de que o volume de investimentos, principalmente para o pré-sal, drene excessivamente os recursos da empresa para essa área. “É natural que haja um receio a curto prazo de que o resultado não seja aquele esperado e que a companhia tenha investido em demasia em um determinado segmento de seu portfólio de reservas a serem exploradas. Mas no médio e longo prazo a saúde financeira da empresa é inquestionável”, declara.

Estefen, da UFRJ, salienta que o retorno do pré-sal não é imediato. Para começar a produzir óleo, um campo normalmente demora cerca de cinco anos. Na avaliação do professor, o pré-sal vai dar um retorno substancial à companhia daqui há alguns anos. “Toda essa discussão [sobre a saúde da empresa] vai ser dissipada quando a produção tiver um volume substancial e isso vai ser obtido basicamente no final dessa década, quando vamos assistir a esse crescimento da produção de petróleo. Estou confiante de que a Petrobras está no caminho certo”, opina.

A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil, no último mês de julho, atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 4,9% abaixo do produzido em junho. Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, a produção chegou a 2,386 milhões boe/d, indicando uma redução de 4,1% em relação ao mês anterior.

Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de petróleo mais gás natural produzido em julho foi de 2,490 milhões boe/d, 4,9% abaixo da produção total de junho.

O programa de investimentos da Petrobras exige muita capacidade de geração própria de receita e de financiamento. Para Zylbersztajn, a Petrobras está sendo “sacrificada” por conta dos subsídios concedidos na gasolina, diesel e gás natural. “A cada mês que passa vai sangrando a capacidade de investimentos dela. A Petrobras tem um potencial enorme, mas o principal desafio não é humano e sim financeiro e, nesse ponto, ela vai ter problemas se não puder atuar como uma empresa de verdade, com liberdade para gerenciar e empresariar”, avalia ele, comentando sobre a intervenção do governo na companhia. “É difícil justificar para alguém emprestar dinheiro quando você está subsidiando o combustível, por exemplo. Vai encarecer teu custo com dívida, vai reduzir o valor da empresa e tudo isso dificulta o futuro dela. Qualquer empresa que está no mercado concorrencial, quando tem uma interferência de governo, seguramente não está no melhor dos mundos”, afirma.

Sociedade anônima de capital aberto, cujo acionista majoritário é o governo brasileiro, a Petrobras atua como uma empresa de energia nos setores de exploração e produção, refino, comercialização e transporte de óleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica, biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia. No segmento de Abastecimento, envolvendo refino, transporte, comercialização e petroquímica, o Plano de Negócios, para o horizonte 2017, prevê investimentos de US$ 43,2 bilhões na carteira de empreendimentos em construção. Os principais projetos em implantação são a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e a primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - Comperj. Os demais projetos de grande porte para ampliação do refino — 2ª fase do Comperj e refinarias Premium 1 e 2 — estão passando por otimização, buscando alinhamento com métricas internacionais. “Com isso, nossa capacidade de produção de derivados crescerá dos atuais 2,2 milhões para três milhões de barris por dia, a partir de 2020”, prevê a companhia.

No segmento de gás e energia, os investimentos totais previstos até 2017 são de US$ 9,9 bilhões, sendo US$ 5,9 bilhões para os projetos em implantação. Entre eles estão a Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, e a Usina Termelétrica Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Duas outras térmicas estão em projeto, sendo uma no Espírito Santo e outra em Minas Gerais. “A Petrobras, num futuro muito próximo, em 2020, será autossuficiente em derivados e estará com exportação de petróleo significativa”, diz a companhia.

O foco principal da Petrobras nos próximos anos será a área de E&P. A estratégia é diminuir as operações externas e concentrar esforços na exploração e produção nas áreas do pré-sal. Em um ano (agosto de 2012 a agosto de 2013), a atuação internacional da companhia foi reduzida de 23 para 17 países. Segundo a Petrobras, 38 empresas estão programadas para serem encerradas até o final de 2015. Além de reforçar o caixa da empresa, as vendas produziram um efeito financeiro paralelo de redução da necessidade de investimentos. Os ativos vendidos demandariam investimentos de US$ 5,2 bilhões no período 2013-2017, segundo a empresa.

Na avaliação de Estefen, o pré-sal criou uma demanda significativa, o que fez com que as iniciativas fora do Brasil ficassem menores em relação ao desafio nacional. Para ele, a concentração de investimentos no Brasil é uma decisão acertada. Após a fase de consolidação do pré-sal, opina Estefen, a companhia deve começar a vislumbrar o campo das energias renováveis do mar.

“Vai ser relativamente fácil ou não vai ser um desafio tão grande para a Petrobras poder ser uma das líderes dessas tecnologias do mar, gerando energia elétrica pelas ondas do mar, pelas marés, ou seja, ela vai ser a grande empresa brasileira para o mar e não só para o petróleo”, acredita o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ.

O fato de a empresa se desfazer de ativos não é considerado uma atitude equivocada, na opinião de Zylbersztajn. “A Petrobras está voltando a ser uma empresa quase que exclusivamente brasileira, o que não é pouca coisa, em função da quantidade de petróleo que tem aqui. Se isso gerar mais resultado para a empresa, será perfeito. Ela expandiu demais em outras áreas e foi deixando de lado a área onde ela ganha mais dinheiro, que é exatamente exploração de petróleo no Brasil. Focar nisso é positivo”, afirma o consultor, que também foi diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis entre 1998 e 2001.

Do ponto de vista da posição da companhia no mercado internacional, Pugnaloni declara que a Petrobras tem uma posição firme há muitos anos. O pré-sal veio confirmar seu lugar entre as gigantes do setor. “Ela já gozava de um respeito muito grande no mercado pelos seus resultados não só em bolsa, mas também pelos seus indicadores macroeconômicos e sua saúde financeira. Agora com o pré-sal para explorar pela frente, as perspectivas são as melhores”, afirma.

A Petrobras diz que está preparando a companhia para o futuro e, no segmento de E&P, tem a seu favor as grandes descobertas recentes e um portfólio exploratório de 117 contratos de concessão, que totalizam 90.708 quilômetros quadrados distribuídos em 168 blocos, dos quais 34.049 quilômetros quadrados correspondem a 52 planos de avaliação de descoberta. “Com o conhecimento acumulado em seus 60 anos de atividades, em todas as ramificações da indústria de petróleo e gás, a Petrobras está preparada para continuar na sua trajetória de crescimento por muitos anos”, diz a empresa. O planejamento estratégico está atualmente em fase de revisão e contempla 947 projetos, dos quais 770 estão em implantação e 177 em avaliação.

Para Zylbersztajn, o cenário futuro da Petrobras dependerá do tempo que ela vai demorar para se realinhar à realidade dos preços do mercado. “Na minha opinião, dificilmente ela recupera o que foi perdido [por conta dos subsídios concedidos], a não ser que o preço do petróleo caia muito, o que é pouco provável. Se ela continuar sofrendo os impactos da desvalorização do real e preços externos, ela vai sofrer muito, vai comprometer uma boa parcela do futuro e vai adiando a capacidade de recuperação dela”, opina.

Mais otimista, Pugnaloni vê a Petrobras assumindo cada vez mais o papel que a União lhe destinou quando foi criada, em 1953. “Não consigo ter outra perspectiva a não ser a de ver a Petrobras avançando e sendo cada vez mais importante. Vamos transformar royalties do petróleo em educação e saúde de primeira qualidade. Felizmente somos um país onde existe uma empresa em que o acionista majoritário vai usar dinheiro dessa forma. A Petrobras é um orgulho para o país”, elogia ele.

Para Estefen, da UFRJ, em 2017 a produção do pré-sal deve aumentar e continuar crescendo além de 2020. No longo prazo, continua ele, quando os principais campos do pré-sal já estiverem em produção, a companhia deve ter um plano ousado em relação às energias renováveis do mar. “É importante que ela utilize toda tecnologia que ela já detém no mar para outras atividades econômicas importantes, como gerar energia elétrica, tratar dessalinização em alto-mar, enfim trabalhar com os oceanos como uma nova possibilidade de desenvolver tecnologias novas e renováveis, que protejam o planeta do aquecimento global”, conclui.



Yanmar

      GHT    Antaq
       

 

 

Anuncie PN

 

  Sinaval   Assine Portos e Navios
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira