RIO - A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou ontem, segunda-feira, que o Brasil deve se tornar um grande exportador de petróleo cru a partir de 2018, com uma média diária entre 1,5 milhão e 2 milhões de barris diários até 2020.
"Se essa curva de produção se confirmar, vamos ser importantes exportadores de petróleo cru, o que vai representar US$ 50 bilhões a US$ 65 bilhões para a balança comercial brasileira", disse Magda, durante discurso de abertura do evento Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro.
Ainda segundo a diretora-geral da ANP, o Brasil caminha para dobrar sua produção de óleo entre 2020 e 2022. Atualmente, o país produz 2,2 milhões de barris por dia.
Calendário
No mesmo evento, o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, afirmou que a principal questão para a indústria não é a realização de uma rodada de licitações por ano, mas a adoção de um calendário que permita a previsibilidade para os agentes do setor.
“O governo tem que estabelecer um calendário. Viabilizar uma política para o setor”, disse De Luca. ‘O que não pode é ter imprevisibilidade”, acrescentou.
Fonte: Valor Econômico/André Ramalho, Francisco Góes, Rafael Rosas e Rodrigo Polito
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