Um dos principais empreendimentos da Petrobras em andamento, o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) - que por enquanto tem apenas uma refinaria definida - é o reflexo da situação atual de aperto de caixa da companhia e da consequente crise financeira de parte da cadeia de seus fornecedores. Com a desistência e até a quebra de algumas empresas contratadas para o projeto, a refinaria, de US$ 13,2 bilhões, pode sofrer novo atraso em seu cronograma.
A Petrobras mantém oficialmente a previsão de início de operação do Comperj para agosto de 2016. Mas o próprio governo demonstra sinais de que a obra pode atrasar. De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2023, cuja versão preliminar foi divulgada nesta semana pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia, a refinaria deve iniciar as atividades apenas em dezembro de 2016.
Fonte: Valor Econômico/Rodrigo Polito, André Ramalho e Renata Batista | Do Rio
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