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Navalshore

Balhmann rebate Luizianne Lins sobre estaleiro em Titanzinho

Para o ex-presidente da Adece, Antônio Balhmann, a decisão de defender o Titanzinho para o estaleiro é técnica
O ex-presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, reagiu ontem, às insinuações da prefeita Luizianne Lins, de que a origem do projeto do estaleiro na praia do Titanzinho teria partido dele e que ela achava "estranho e esquisito" tanta insistência para que o empreendimento seja construído exclusivamente naquela área. Considerada nobre pela chefe do Executivo Municipal, há décadas aquela região não recebe investimentos ou melhoramentos sociais, por parte dos poderes públicos municipal, estadual e federal.
"Não tem insistência, não subterfúgios, nem nada subreptício", respondeu. Segundo Bahlmann, a defesa da praia do Titanzinho como a mais apropriada à instalação do equipamento naval é técnica. "É a única área capaz de competir (financeira e economicamente) com outras áreas no Brasil", ressaltou.
"Não há mistério. Não existe isso de apontar área única", acrescentou Balhmann, destacando que a competição para atrair o estaleiro não é entre praias do Ceará, mas entre pontos do litoral de vários estados, que também têm interesse em receber um empreendimento naval. O ex-presidente da Adece revelou que, além da PJMR, várias outras empresas brasileiras, americanas, chinesas, italianas e dinamarquesas buscaram e ainda procuram o Ceará, para "ancorar" estaleiros, sobretudo depois do novo "boom" da indústria naval e criação do Promef.
"Trunfo"
Conforme reiterou, como o Ceará não dispõe de área abrigada para instalação de estaleiros e o Titanzinho é uma praia criada artificialmente, para o projeto de expansão do Porto do Mucuripe, aprovado em 1995, "esse seria o nosso trunfo". Argumentou que o fator tempo (para a PJMR apontar o local, tirar as licenças ambientais e apresentar à Transpetro, no dia 30 próximo) pesou na decisão, de defender o Serviluz. Para ele, dificilmente, uma empresa conseguirá licença para se construir um equipamento naval no Pecém, partindo da linha de praia, conforme sugerem estudos da Prefeitura de Fortaleza. "Mas se a prefeita conseguir o dinheiro com a União, para fazer o estaleiro off-shore, ótimo", concluiu Balhmann. Questionada, a Transpetro reafirmou que "não irá comentar as declarações da prefeita publicadas na edição de ontem do Diário.

Fonte: Diário do Nordeste(CE)/CARLOS EUGÊNIO






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