O impacto que a exploração de shale gas (gás de folhelho, como preferem os especialistas, ou gás de xisto, como é popularmente conhecido) nos Estados Unidos pode ter sobre o pré-sal é apenas arrefecer as expectativas de preços altos no futuro. "As perspectivas ainda são de preços altos de petróleo no longo prazo (seriam ainda mais altos sem o shale gas, mas não houve inflexão das previsões)", explica um economista da Petrobras.
Os dados representam um balde de água fria na campanha que setores da mídia vêm empreendendo para tentar reduzir o valor da Petrobras, às vésperas de nova rodada de licitação de petróleo que poderá entregar suculentas áreas - descobertas pela estatal brasileira - a multinacionais pouco afeitas à área de exploração.
O economista da Petrobras alerta, ainda, que o gás de xisto encontrou nos EUA condições que dificilmente poderão ser repetidas em outros países. E sustenta que a exploração deu, de fato, condições econômicas imbatíveis às indústrias norte-americanas intensivas em energia: "Em outros mercados, essas condições não estão presentes, muito embora ofereçam incentivo de preços melhor (entre os grandes mercados, os EUA são os de preços mais baixos, mas ainda assim os investimentos continuam...)
Fonte: Monitor Mercantil
PUBLICIDADE