A embarcação teve como madrinha Geni da Silva Celidonio, esposa do diretor do Grupo Fischer, José Lopes Celidonio.
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O presidente da CBO e do estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, informa que o CBO Flamengo foi construído com financiamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), do ministério dos Transportes, concedido pelo BNDES, e incentivos dos governos federal e estadual.
O CBO Flamengo inicia uma nova série de navios tipo PSV 4.500, com capacidade de carga 50% superior aos anteriores. Outros três novos navios do mesmo porte serão construídos para a CBO no estaleiro Aliança, com entregas previstas para 2013 e 2014. Neste navio o estaleiro Aliança utiliza a verticalização da sua produção, com o processamento, corte, conformação e pintura básica realizada na unidade industrial Aliança Offshore, localizada em São Gonçalo. “Os resultados obtidos com a operação industrial da Aliança Offshore atenderam plenamente aos nossos objetivos de maior velocidade de produção”, informa Luiz Maurício Portela.
A CBO opera no segmento de navegação de apoio marítimo, no suprimento às plataformas, na atividade de reboque de plataformas e manuseio de âncoras, flotel, na proteção ambiental com embarcações de recolhimento de óleo e em operações com ROV (Veículo Submarino de Operação Remota).
O CBO Flamengo incorpora inovações tecnológicas a partir do formato do casco X-Bow da projetista norueguesa Ulstein. O formato da proa propicia melhor comportamento em mar agitado, melhorando o desempenho no apoio marítimo a plataformas de petróleo em campos a mais de 200 quilômetros da costa, onde se localiza a nova fronteira de produção de petróleo offshore do pré-sal.
Essa nova série de navios será dotada de sistema de propulsão diesel-elétrico. O sistema de propulsão diesel-elétrico dá maior flexibilidade no uso do conjunto de motores, principalmente nas aplicações que exigem muitas manobras como é o caso do suprimento a plataformas de petróleo ou com veículos submarinos de operação remota (ROV – Remote Operated Vehicle), nas tarefas de instalações submarinas, inspeção ou mapeamento de redes subaquáticas. Os novos navios terão sistemas de posicionamento dinâmico com redundância para maior segurança das operações e sistemas de comunicação de dados e de voz de última geração, via satélite.