Entre os pedidos de prioridade aprovados estão dois navios porta-contêineres de três mil TEUs para a Aliança Navegação e Logística. O financiamento deverá ser de US$ 370 milhões e corresponde a 90% do investimento total. As embarcações serão utilizadas no transporte de cabotagem e serão construídas no estaleiro Eisa. Elas substituirão parte da frota de oito navios que a empresa tem em operação. Quando a contratação entrar em eficácia a capacidade de transporte da empresa aumentará em 15%, chegando a 4,200 TEUs por semana. Segundo a legislação, a empresa pode afretar navios enquanto tiver embarcações em construção.
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No caso da Aliança, os novos navios vão substituir parte da frota de oito embarcações que a empresa tem em operação na costa do Brasil, Uruguai e Argentina, a chamada grande cabotagem. A frota atual tem capacidade de transportar 3,7 mil TEUs por semana, volume que deve aumentar quase 15%. Isso porque os novos navios vão permitir agregar mais 500 TEUs por semana de capacidade a partir do momento em que os contratos se tornarem efetivos, antes mesmo da entrega das embarcações. Pela legislação brasileira, a empresa pode afretar navios no mercado enquanto estiver construindo navios de bandeira brasileira.
Os últimos navios construídos pela Aliança no mercado brasileiro foram o Aliança Brasil e o Aliança Europa, em 1994, poucos anos depois de o grupo Oetker, dono da Hamburg Süd, adquirir a Aliança, em 1988.