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Cidade do petróleo

ES terá base logística e estaleiro dedicados ao ‘offshore’ em 2015. Investimento, denominado Petrocity, será de R$ 1 bilhão

O município de São Mateus, no norte estado do Espírito Santo, ganhará uma base logística de R$ 1 bilhão, a ser instalada em terreno de 1,5 milhão de metros quadrados. A base dará suporte as operações offshore de petróleo e gás. O projeto tem como empreendedores a Thinet, da Arábia Saudita, responsável pela implantação e construção do projeto; a Arcadia, da Romênia, que fará o projeto básico executivo; e a PetroCity, brasileira, responsável por consultoria e captação de parcerias. O primeiro passo foi a assinatura de um protocolo de intenções entre os empresários e o governador Renato Casagrande, junto com o secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery De Rossi, em 15 de julho. O financiamento será feito através de instituições financeiras, com apresentação de garantia real. As garantias já foram apresentadas ao agente financeiro. O terminal está localizado na área de influência da Sudene, o que facilita muito o trâmite.

O projeto prevê a utilização de mão de obra local: 1,8 mil postos de trabalho na instalação e dois mil na operação. A PetroCity deve iniciar as obras nos primeiros meses de 2014 e começar a operar no final de 2015. Segundo a empresa, o licenciamento está em fase de definição do termo de referência junto ao Iema. O EIA e o Rima devem ser apresentados até final de setembro.
Estão previstos 12 berços, sendo quatro cobertos, além de área destinada a reparo de plataformas e embarcações de apoio offshore. O empreendimento visa também incrementar a atividade metal-mecânica. Na primeira fase, serão implantadas as unidades de parque de tubos, estação de fluidos, armazenamento de combustíveis e lubrificantes, unidade de reparo naval, tipos diversos de serviços na área de petróleo e gás, assim como unidades administrativas. Além de atender às embarcações do setor de petróleo e gás, o projeto da Petrocity prevê em outras duas fases a instalação de um estaleiro e um polo metal-mecânico.
O segmento naval também atenderá o segmento offshore. O cronograma prevê a entrada em operação desta fase em 2017. Em 90 dias a empresa responsável pelo estaleiro será definida. As negociações já estão acontecendo com um grupo espanhol, que deverá atuar com reparos de embarcações e plataformas.
O Petrocity contará com um centro de treinamento para formar a mão de obra local. A empresa já fechou uma parceria com a Universidade de Vila Velha para oferecer estágio aos alunos da instituição.
A fase 1 prevê a construção de cais com 500 metros, quebra-mar sul com 1.112 metros, dragagem e construção de 90% do retroporto do terminal. Na fase 2, será construído quebra-mar norte com 900 metros, cais com 351 metros, dragagem e ampliação da bacia abrigada em um terço, os 10% restantes do retroporto, píer de granéis, píer de produtos pesados e de grande porte, além da introdução do polo metal-mecânico. A fase 3 prevê ampliação de cais com mais 586 metros e quebra-mar norte com 493 metros, dragagem e ampliação do retroporto.
O diretor-geral da PetroCity, José Roberto Barbosa da Silva, afirma que a grande demanda nacional no setor de óleo e gás e a boa localização do Espírito Santo foram fatores decisivos para a viabilidade do empreendimento.

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