Outros cinco estaleiros já foram anunciados para o Porto de Suape. Três deles estão em fase de elaboração do projeto executivo, espécie de grande detalhamento sobre as obras de construção e operações das empresas. Outro, o STX Europe, que assinou protocolo de intenções em março deste ano, depende do resultado da licitação da Petrobras para compra de 28 sondas de exploração para implantar seu projeto. E o último, formado pelo consórcio Galvão-Alusa, após ter sinalizado um investimento de US$ 495 milhões para Pernambuco, informou que iria se instalar no Rio de Janeiro, ao formalizar sua candidatura à concorrência das sondas, sendo substituído pelo Promar no polo naval pernambucano.
O diretor do projeto Suape Global, Sílvio Leimig, explica que os estaleiros que estão em fase de elaboração do projeto executivo são o Construcap-Orteng, anunciado no final do ano passado, o português MPG Shipyard, que informou os aportes em março deste ano, e o Schahin-Tomé, anunciado com pompa no mês de fevereiro. Juntos, eles somam mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos e, quando estiverem funcionando, vão empregar 9.200 trabalhadores (ver quadro abaixo).
Após a elaboração do projeto executivo vêm uma série de outras etapas para implantação dos empreendimentos, tais como o projeto de engenharia e os licenciamentos ambientais. Como a área de 600 hectares reservada em Suape para abrigar o polo naval se encontra em uma região de mangue e com presença de Mata Atlântica, esse último quesito é importante para o desenvolvimento sustentável da atividade no Estado. Quanto ao STX Europe – cujo controlador coreano possui participação acionária no Promar –, Leimig justifica a demora para batida no martelo em função da espera pelo resultado da licitação da Petrobras.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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