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Complexo em Linhares terá mais do que uma fábrica

Anunciado como complexo químico, a fábrica de fertilizantes que a Petrobras pretende construir em Linhares, semelhante a outras duas unidades que construirá em Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais, deverá ser seguida de outras empresas para fabricar produtos também derivados de petróleo e gás natural.
A estatal ainda não divulgou o cronograma de implantação da unidade de Linhares. A estimativa é que este ano seja concluído e aprovado o projeto conceitual da unidade.
O que a Petrobras confirmou na segunda-feira, quando foi anunciado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), em Brasília, é que o serão construídas mais três fábricas de fertilizantes e será ampliada a capacidade de produção da fábrica já existente em Sergipe. O objetivo é tornar o país autossuficiente também nesta área. hoje o Brasil produz somente 30% do total de fertilizante que utiliza na agricultura em geral.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, o país importa 90% das suas necessidades de potássio para a lavoura e 51% de fósforo. A decisão do governo federal é de incrementar a produção de ureia e amônia para conseguir reduzir a dependência de fertilizantes à base de potássio e fósforo, importados basicamente da China e Marrocos, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
No caso do complexo químico de Linhares, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Bezerra, ainda não há detalhamento sobre as plantas que serão construídas na cidade capixaba, em Três Lagoas (MS) e em Minas.
“O mais importante é que a fábrica de fertilizantes, até então, era apenas um dos pontos do protocolo assinado entre a direção da Petrobras e o governador Paulo Hartung. Agora, passa a ser realidade”, destaca Félix.
PAC 2 inclui usina em reserva ambiental
A “prateleira de projetos” do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apresentada anteontem ao país pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inflou os investimentos com obras no setor de energia e incluiu pelo menos uma usina sem chances de sair do papel. O governo enfiou na lista de obras uma hidrelétrica a construir dentro de uma reserva ambiental que o próprio presidente Lula criou. A hidrelétrica de Tabajara, no Amazonas, com previsão para produzir 350 megawatts (MW), teve seu processo de avaliação paralisado, depois que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, conseguiu mostrar que o projeto afetaria diretamente o Parque Nacional dos Campos Amazônicos - criado por decreto presidencial em junho de 2006.

Fonte: A Gazeta (Vitíoria)/Denise Zandonadi


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