Em um leilão de blocos de petróleo e gás que registrou forte disputa nesta quinta-feira, quatro consórcios integrados por Petrobras e Exxon Mobil arremataram áreas na Bacia de Campos que somaram bônus de assinatura de 6,78 bilhões de reais, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Os lances mais valiosos do certame, que envolveu também blocos em outras áreas, foram concentrados na Bacia de Campos. Por volta das 11h30, a ANP registrava uma arrecadação total com bônus de 8 bilhões de reais no certame.
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No maior lance da 15ª Rodada de Licitações desta quinta-feira, um consórcio formado pela norte-americana Exxon, a Petrobras e a QPI, do Catar, arrematou o bloco C-M-789 pagando bônus de aproximadamente 2,8 bilhões de reais. O grupo tem a Exxon como operadora, segundo a ANP
Já um outro consórcio, com a Petrobras como operadora, a norueguesa Statoil e a Exxon Mobil, arrematou o bloco C-M-657, com um bônus de 2,128 bilhões de reais.
A Petrobras também arrematou como operadora, junto com Statoil e Exxon, o bloco C-M-709, por 1,5 bilhão de reais.
A estatal brasileira ainda integrou um consórcio, operado pela Exxon e com presença também da QPI, que levou o bloco C-M-753, por 330 milhões de reais.
Em entrevista, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que os lances no leilão levaram em conta o interesse da empresa e não apenas questões como caixa e endividamento.
Mas ele ressaltou que as ofertas realizadas não afetam métricas financeiras da empresa. "O caixa da Petrobras vai muito bem", comentou a jornalistas.
Já a presidente da Exxon no Brasil, Carla Lacerda, afirmou que a atuação da companhia no leilão da ANP demonstra a confiança em investimentos no país. Ela disse ainda que a empresa vê várias oportunidades à frente.
Fonte: Extra