O segmento de petróleo e gás da ex-Siem Consub responde pela atuação mais importante da companhia sob o ponto de vista econômico. O maior acionista da companhia é o grupo norueguês Siem Offshore Inc. De acordo com o diretor-presidente da atual Siem Offshore do Brasil, Celso Costa, a mudança foi feita em função de a companhia poder ser identificada como parte de um grupo maior. “O objeto da mudança de denominação é identificar que nós aqui somos também um pedaço de uma organização maior, que agora passa a ser de atuação global”, diz ele, destacando que a Siem Offshore Inc. já abriu filiais na Índia, nos Estados Unidos, está em processo de abertura também na Austrália e tem contratos em andamento na África e na Europa.
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A Siem Offshore do Brasil continuará com a matriz localizada no Rio de Janeiro e com bases operacionais nas cidades de Macaé, também no Rio, Aracaju, em Sergipe, e Natal e Guamaré, no Rio Grande do Norte. A empresa opera embarcações de bandeira brasileira e estrangeira aptas à navegação de apoio marítimo. Estes navios, a partir das unidades operacionais, são empregados no apoio às atividades marítimas de produção e de perfuração de óleo e gás na plataforma continental brasileira. Atualmente, a companhia conta com 18 embarcações e quatro estão em construção.
Já no segmento de serviços, adianta Costa, a companhia pretende intensificar os serviços de engenharia submarina. “Como o nosso acionista comprou uma empresa alemã na parte de serviços submarinos, a Siem Offshore Contractors, e temos experiência no Brasil nessa área, vamos também retomar serviços submarinos usando nossos navios”, explica. A Siem Offshore do Brasil, acrescenta o diretor-presidente, vai manter a marca registrada Siem Consub. “É a nossa história no Brasil e não vamos apagar. É como se fosse uma ponte entre o histórico da companhia e o futuro”.
Possibilitar uma autonomia maior ao segmento de defesa. É com este objetivo que está sendo criada a Consub Tecnologia. “Essa era uma parte menor do nosso negócio e quando se está dentro da mesma empresa com atividades diferentes, a menor fica um pouco sufocada”, afirma Costa, que também acumulará a função de diretor-presidente da nova empresa. Para ela, que será a sucessora da Siem Consub na área militar, serão transferidos os cerca de 45 funcionários.
Inicialmente, o escritório central será compartilhado entre as empresas. Costa destaca que a equipe produtiva da Consub Tecnologia já funciona no Arsenal de Marinha, em um prédio em comodato com a Marinha do Brasil. Há vários anos como fornecedora da instituição, a Siem Consub tem contratos em andamento para o provimento de sistemas de combate e minas submarinas inteligentes. A meta da companhia é continuar em busca de novos negócios.