Navalshore 2024

Contratos assinados

Petrobras assina com consórcio RIG contrato para construção das P-75 e P-77. P-55 é concluída — A Petrobras assinou com o consórcio RIG, formado pelas empresas Queiroz Galvão, Camargo Correa e Iesa, o contrato para construção das plataformas P-75 e P-77. A solenidade, com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, foi realizada em 16 de setembro em Porto Alegre (RS). Os FPSOs (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo na sigla em inglês), com capacidade de produção de 150 mil barris por dia cada, serão instalados nos blocos da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, junto com outras duas unidades similares, a P-74 e a P-76. O Consórcio RIG será responsável pela construção de módulos e integração de ambas as plataformas. Os serviços serão executados no estaleiro Honório Bicalho, em Rio Grande.

Os navios destinados à conversão dos cascos da P-75 e da P-77 estão no Estaleiro Cosco, na China, passando por serviços de preparação do casco, e devem chegar ao Rio de Janeiro no segundo semestre de 2014, onde serão realizados os trabalhos de conversão, no estaleiro Inhaúma. Após concluída esta etapa, os cascos seguem para Rio Grande. A P-75 deve chegar a Rio Grande no segundo semestre de 2015 e a P-77, no primeiro semestre de 2016. A expectativa é de que sejam gerados aproximadamente 4,4 mil empregos diretos e indiretos no pico das atividades. O conteúdo nacional contratual previsto é de 65% a 71%.

A plataforma semissubmersível P-55, recém-concluída, teve iniciados os testes de inclinação da plataforma em 17 de setembro. Após essa etapa, a P-55 seguirá para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. Projeto integrante do Módulo 3 do Campo de Roncador, a P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1,8 mil metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade.
Com 52 mil toneladas e 10 mil metros quadrados de área, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e começará a produzir em dezembro. Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar quatro milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo. A obra gerou cerca de cinco mil empregos diretos e 15 mil indiretos e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado principalmente pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil. A edificação da plataforma foi realizada em duas partes construídas de forma simultânea, casco e topside, e posteriormente unidas.

PUBLICIDADE

MCI


O casco da unidade teve as atividades executadas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o Polo Naval, no Rio Grande do Sul, para continuidade dos serviços. No Polo Naval, foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma. A construção dos módulos de Remoção de Sulfato e Compressão de Gás também foi feita no local. Outros módulos, entre eles o de Remoção de CO2, foram construídos em Niterói (RJ) e, depois de prontos, transportados até Rio Grande.

A operação que acoplou as duas grandes partes da plataforma (convés e casco), chamada de Deck Mating, é considerada o marco mais desafiador da construção da unidade e uma das maiores já executadas no mundo, em função do peso da estrutura (17 mil toneladas) e a altura a que foi levantada (47,2 metros). A manobra foi realizada dentro do dique seco do ERG1, em junho de 2012, por meio do içamento do convés, técnica inédita no Brasil.



Yanmar

      GHT    Antaq
       

 

 

Anuncie PN

 

  Sinaval   Assine Portos e Navios
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira