Não convidem para a mesma mesa o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima. A mesma precaução deve ser tomada em relação ao diretor de Exploração da empresa, Guilherme Estrella, e a diretora da ANP Magda Chambriand, responsável pela fiscalização da exploração e produção de petróleo.
Os quatro protagonizam a crise de confiança entre os dois órgãos causada pela interdição da Plataforma P-33 na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, por falta de condições de segurança. A ANP considera "obsoletas" as análises de riscos da plataforma. A Petrobras argumenta que foram atualizadas em 2007 e estaria válida até 2012, "seguindo as melhores práticas internacionais".
O problema é que a Petrobras não dá conta da manutenção completa de suas 150 plataformas, muito menos a ANP tem condições de fiscalizá-las. A maior parte dos equipamentos utilizados nas plataformas é importada e falta gente qualificada para fazer a manutenção nos prazos exigidos. Tanto é assim que plataformas com muitos anos de serviço às vezes precisam ser recauchutadas no exterior.
Fonte: Diário de Pernambuco
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