Cummins prevê expansão média de 10% ao ano no Brasil até 2016

Stella Fontes, de São Paulo
A subsidiária brasileira da Cummins, uma das maiores fabricantes independentes de motores diesel do mundo, deve reforçar sua relevância para os negócios globais do grupo nos próximos cinco anos. Responsável por 9,6% do faturamento da Cummins Inc. em 2009, ante 9,4% um ano antes, a operação brasileira deverá mostrar expansão média de 10% ao ano até 2016, conforme estimativa do diretor geral da unidade de negócios de motores da Cummins América Latina, Luis Afonso Pasquotto. "Temos alta confiança de que esse crescimento vai se confirmar", afirmou o executivo.
No ano passado, a Cummins Brasil teve receita de US$ 962 milhões, com queda de 26% ante o faturamento de US$ 1,3 bilhão em 2008. Em número de motores produzidos na fábrica de Guarulhos (SP), a queda foi de 30%, para 60 mil unidades - em 2008, a produção havia sido recorde em 86 mil motores. Neste ano, comentou Pasquotto, a Cummins deverá produzir 82 mil motores, que são responsáveis por mais de 50% das receitas da companhia no país. A recuperação do mercado de caminhões, cujo crescimento sobre 2009 deve alcançar 33%, e a retomada nas vendas de veículos fora de estrada, tanto para agricultura quanto para construção civil, da ordem de 50%, alimentam a projeção para a produção.
Apesar da retomada nas vendas e na utilização de capacidade da fábrica, a Cummins não tem planos imediatos de expansão. "Talvez em 2012 se vislumbre a necessidade de um novo ciclo forte de investimentos", afirmou Pasquotto, lembrando que, recentemente, a unidade fabril teve sua capacidade ampliada. Entre 2004 e 2009, a Cummins investiu US$ 120 milhões na operação brasileira e, neste ano, deve aportar outros US$ 20 milhões. A melhora no mercado levou a Cummins a contratar 173 funcionários neste início de ano - em 2009, na esteira da crise, foram cortados 190 postos de trabalho - e a retomar o terceiro turno na fábrica paulista. "Temos levado isso (a perspectiva positiva para o Brasil) e a matriz endossa. Temos confiança total no que vem pela frente", disse Pasquotto. (fonte: Valor)

 

 

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