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De mãos dadas: OSX afunda na Bolsa

Nas últimas semanas o empresário Eike Batista voltou a circular nos noticiários, principalmente por conta dos processos que estão surgindo contra ele. Enquanto isso, as ações de suas empresas afundam na Bolsa. A OGX Petróleo, atual OGPar (OGXP3), sempre foi o centro das atenções, mas a OSX Brasil (OSXB3), companhia naval do Grupo EBX, também acompanhava, já que as duas empresas compartilham muitos projetos.

Foi assim com o pedido de recuperação judicial de ambas e agora até as ações delas mostraram o quanto essas empresas estão "ligadas". Sem grande volatilidade, os papéis da OGPar caminhavam para fechar estáveis nesta quinta-feira (9), cotados a R$ 0,15, mas subiram 6,67% e atingiram R$ 0,16. Enquanto isso, com a queda de 11,76%, os ativos da OSX agora são precificados abaixo de sua parceira, a R$ 0,15. Vale destacar, porém, que o valor de mercado de cada empresa não é o mesmo.


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Recentemente, as duas emrpesas acabaram dando dor de cabeça para Eike ao serem o grande alvo dos processos envolvendo crimes contra o mercado. O MPF (Ministério Público Federal) instaurou uma ação contra o executivo nas últimas semanas acusando-o de realizar manipulação de preços das ações das duas companhias utilizando informações privilegiadas, o chamado "insider trading".

De acordo com uma das denúncias, o empresário vendeu quase 10 milhões de ações da OSX em 19 de abril de 2013, negócio que somou R$ 33,7 milhões. A transação teria sido realizada poucos dias depois de uma reunião que definiu o futuro da companhia. O novo plano de negócios previa uma série de cortes de custos e investimentos, o que demonstrava dificuldades de caixa da OSX. As informações, que causariam queda significativa do valor das ações da empresa, só foram comunicadas ao mercado em 17 de maio, quase um mês depois da operação de Eike para vender seus ativos, aponta o MPF.

Segundo a denúncia, o empresário utilizou dados ainda desconhecidos pelos demais investidores para livrar-se de prejuízos de cerca de R$ 8,7 milhões que a depreciação das ações trariam a seu patrimônio. Caso seja condenado pelo uso de informação privilegiada, Eike pode ser condenado à prisão por período de um a cinco anos e ao pagamento de multa de até três vezes o valor da vantagem obtida.

Fonte: Infomoney






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