Questão agora será definir preço para escoar combustível por navio, diz Graça Foster
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que as barreiras técnicas para transportar gás do pré-sal em estado liquefeito, por meio de navios, já foram superadas. “Não há desafio tecnológico. O grande desafio agora é a viabilidade econômica”, disse.
A Petrobras recebe nesta quarta-feira (15) propostas técnicas para três projetos de escoamento do gás natural dos campos do pré-sal. Em vez de construir gasodutos, a estatal estuda transportar o combustível em navios, em estado liquefeito – condensado em cerca de 600 vezes. A tecnologia do Gás Natural Liquefeito (GNL) já é usada no Brasil em outras situações.
Após receber as propostas técnicas, a Petrobras se debruçará na análise de preços. Em julho de 2011 vence o prazo final para entrega de propostas de preços pelas empresas interessadas em oferecer a solução para o pré-sal. Entre elas, participa a britânica BG. O processo foi iniciado há um ano.
Segundo Graça, o aumento da demanda por gás natural no Brasil e as recentes descobertas na bacia de Santos tornaram o projeto mais relevante para a Petrobras. “Esse projeto passa a ser ainda mais importante”, avalia.
As descobertas no pré-sal elevam não somente as reservas de petróleo, mas também de gás natural, pois o óleo encontrado é originalmente associado ao gás. Para explorar o petróleo, a Petrobras precisa dar também um destino para o combustível associado.
Fonte: Grande Prêmio/IG Rio de Janeiro/Sabrina Lorenz
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